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Estado de Minas

Relat�rio de emprego sinaliza mudan�a na pol�tica do Fed


postado em 05/07/2013 14:21

O relat�rio de emprego divulgado nesta sexta-feira, 05, pelo Departamento de Trabalho sugere que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deve mesmo come�ar a reduzir o volume mensal de compras de ativos para estimular a economia, provavelmente em setembro, de acordo com a leitura inicial do relat�rio de economistas consultados pelo Broadcast. Os n�meros mostraram a cria��o de 195 mil vagas em junho e surpreenderam Wall Street, que esperava algo em torno de 160 mil postos.

"Ap�s os dados de hoje, mudan�as na pol�tica de relaxamento quantitativo do Fed parecem muito prov�veis de come�ar nos pr�ximos meses, talvez em setembro", afirma o economista-chefe do instituto Markit, Chris Williamson. Ele destaca que ficou surpreso com alguns n�meros divulgados esta manh�, mas que nem tudo veio positivo. "A taxa de desemprego ainda teima em n�o cair", destaca. O indicador permaneceu em 7,6% em junho, ante expectativa do mercado de que recuasse para 7,5%.

O economista-chefe do banco canadense RBC Capital Markets, Tom Porcelli, tem avalia��o semelhante. "O relat�rio de hoje praticamente assegura que vai haver mudan�as na pol�tica do Fed. Esperamos an�ncio de redu��o nas compras de ativos na reuni�o de pol�tica monet�ria de outubro, mas n�o descartamos a possibilidade de mudan�as serem anunciadas em reuni�o anterior", afirma. Porcelli destaca que a revis�o para cima de dados anteriores anunciada hoje - que elevou a cria��o de emprego em maio de 175 mil postos para 195 mil e em abril de 149 mil para 199 mil - aumentou a m�dia do ano para cerca de 200 mil, mostrando um mercado de emprego forte.


"Os n�meros de emprego vieram fortes o suficiente para manter o Fed na trilha para reduzir as compras de ativos em setembro", avalia o economista da consultoria High Frequency Economics, Jim O'Sullivan em uma nota a clientes. Mas se a previs�o � de redu��o do ritmo mensal de compras, que provavelmente deve ser da ordem de US$ 15 bilh�es a US$ 20 bilh�es a partir de setembro o fato de a taxa de desemprego mostrar resist�ncia � queda sinaliza que o Fed pode demorar um pouco mais para interromper de vez as compras. Em junho, o presidente do banco central, Ben Bernanke, destacou que a taxa de desemprego deve estar pr�xima de 7% quando as aquisi��es de ativos chegarem ao fim.

Al�m da cria��o de emprego em ritmo mais forte, os economistas chamam aten��o para o crescimento dos sal�rios registrados em junho. Com isso, a renda das fam�lias sobe, com impacto direto nos n�veis de consumo, que representa um ter�o do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. Porcelli ressalta que houve expans�o de 0,6% em junho ante maio na massa salarial, o maior n�vel desde fevereiro. "Esse aumento, em conjunto com a melhora dos �ndices de confian�a do consumidor, sinaliza que o consumo ser� bom no segundo semestre", destaca o economista, que prev� que o PIB do pa�s vai voltar a crescer na casa dos 2% a 2 5% no per�odo.

Para a diretora de An�lise Macroecon�mica do The Conference Board, Kathy Bostjancic, os dados do Departamento de Trabalho sinalizam que o impacto na economia dos cortes autom�ticos de gastos p�blicos vem sendo menor que o esperado. Ela tamb�m prev� mudan�as na pol�tica monet�ria. "O forte avan�o na cria��o de emprego em junho deve dar apoio � decis�o do Fed de reduzir o ritmo de compras em breve", destaca em e-mail a clientes, sem arriscar prever em que m�s pode ocorrer este movimento.

Os dados de junho mostraram que o setor privado criou 202 mil vagas, enquanto o setor p�blico cortou 7 mil postos. O setor manufatureiro continua reduzindo postos, cortando 6 mil vagas, enquanto constru��o civil e servi�os s�o destaques: restaurantes e hot�is criaram 75 mil empregos e o varejo, 37 mil.


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