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Estado de Minas

Trabalhadores amea�am greve geral no pa�s

Depois de a popula��o ir �s ruas no pa�s, v�rias categorias de profissionais e servidores prometem parar na quinta-feira


postado em 09/07/2013 06:00 / atualizado em 09/07/2013 08:16

Bras�lia – Depois da onda de manifesta��es populares que abalaram o governo, novos protestos, desta vez trabalhistas, preocupam o Pal�cio do Planalto. Na quinta-feira, milh�es de profissionais de setores estrat�gicos, como o metal�rgico, o de petr�leo, o de transportes e o servi�o p�blico, prometem cruzar os bra�os em pelo menos 14 estados do pa�s. Os pleitos s�o diversos: v�o desde o fim do fator previdenci�rio � redu��o da jornada de 40 horas semanais. Aos menos tr�s portos – Santos (SP) , Paranagu� (PR) e Suape (PE) – devem ter o funcionamento afetado. Al�m disso, a promessa � de que v�rias rodovias, sobretudo no estado de S�o Paulo, tenham o tr�fego interrompido.

Em Belo Horizonte o protesto vai reunir categorias do funcionalismo p�blico, municipal e do estado. Participam da manifesta��o tamb�m os estudantes representados por organiza��es nacionais e regionais, e grupos ligados a diversas bandeiras como ambientalistas, contra a homofobia e pelo imposto justo. A concentra��o dos manifestantes ter� in�cio na Pra�a Sete. De l�, a inten��o � de que o protesto siga em passeata at� a prefeitura, marchando depois para a Assembleia Legislativa. Na pra�a principal do Legislativo, os professores do estado que engrossam o ato v�o votar proposta do governo para a categoria. O Sindicato dos Servidores P�blicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) vai decidir em plen�ria na manh� de hoje se ir� aderir ao protesto. Os servidores da educa��o, no entanto, j� confirmaram ades�o.

Produtores de café voltaram a tomar ontem o trevo de Realeza, entrocamento das BRs 262 e 116, em Manhuaçu, importante região produtora do estado(foto: GEISON DANGELO/MANHUAÇU.COM)
Produtores de caf� voltaram a tomar ontem o trevo de Realeza, entrocamento das BRs 262 e 116, em Manhua�u, importante regi�o produtora do estado (foto: GEISON DANGELO/MANHUA�U.COM)
Inicialmente, as paralisa��es ser�o de apenas 24 horas. A pauta de reivindica��es envolve ainda reajuste para os aposentados, redu��o de juros e mudan�as na equipe econ�mica, al�m de endossar os pedidos populares de investimentos em sa�de e em educa��o. No setor privado, confirmaram ades�o � mobiliza��o os metal�rgicos, os banc�rios, os petroleiros, os qu�micos, os trabalhadores do com�rcio e os funcion�rios da constru��o pesada, que atuam em grandes obras (do governo), como as dos aeroportos. Na �rea de transportes, os metrovi�rios devem parar por algumas horas em v�rias cidades. Os portu�rios, por sua vez, v�o cruzar os bra�os durante dois dias: amanh� e quinta-feira.

Os protestos devem ficar mais intensos no hor�rio do almo�o e no fim da tarde, ap�s o expediente. As manifesta��es n�o devem seguir um formato �nico: caber� aos sindicatos estaduais definir como a mobiliza��o ser� feita. “N�o � uma greve geral, � um dia de luta. Os trabalhadores est�o sendo chamados. Uns v�o parar em determinados momentos do dia, outros v�o panfletar na hora do almo�o e os que puderem participar�o de passeatas”, explicou Lourival Mello, diretor da Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Com�rcio, que re�ne 12 mil funcion�rios.

Em Bras�lia, a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores no Servi�o P�blico Federal (Condsef) organiza uma marcha que partir�, �s 15h, da Biblioteca Nacional e vai at� o Congresso Nacional. O objetivo, segundo o secret�rio de Comunica��o da confedera��o, S�rgio Ronaldo, � de que a mobiliza��o ocorra tamb�m em outros estados no mesmo hor�rio. Al�m de apoiar a pauta das centrais sindicais, A Condsef, que representa 800 mil servidores p�blicos, defende a campanha Imposto Justo, que reivindica, entre outras coisas, a corre��o da tabela do Imposto de Renda.

Di�logo Algumas categorias ainda n�o definiram se v�o suspender o trabalho durante o dia 11, como as ag�ncias reguladoras. Por essa raz�o, segundo o presidente da For�a Sindical, Paulo Pereira da Silva, n�o � poss�vel estimar quantas pessoas participar�o do ato. Ainda assim, ele garante que milh�es de trabalhadores estar�o nas ruas em todo o pa�s. Apesar disso n�o h�, segundo Paulinho, como � conhecido, qualquer inten��o do Planalto em negociar a pauta. O Pal�cio do Planalto afirmou que, at� o momento, n�o se preocupa com uma poss�vel greve geral, que se estenda por mais dias e que as acusa��es do presidente da For�a Sindical s�o infundadas.


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