O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) rebaixou novamente a proje��o de crescimento para a economia brasileira em 2013 e 2014. A institui��o prev� que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cres�a 2,5% este ano, ante expectativa de alta de 3% divulgado na reuni�o de primavera do Fundo, em meados de abril. As novas previs�es fazem parte de um relat�rio divulgado nesta ter�a-feira pelo FMI que atualiza as proje��es para a economia mundial.
Para 2014, a revis�o para baixo foi ainda maior. Em abril, a expectativa era de que o Brasil fosse crescer 4% no ano que vem. No relat�rio de hoje, o n�mero caiu para 3,2%. O FMI vem cortando sucessivamente as proje��es de desempenho da economia brasileira desde meados do ano passado. Em abril, o Fundo j� havia rebaixado as proje��es para o Brasil ante um relat�rio divulgado em janeiro, que por sua vez tamb�m trazia redu��o nas estimativas ante outro documento, de outubro de 2012.
O Brasil foi, de acordo com relat�rio de hoje, o pa�s que teve a maior redu��o na perspectiva de crescimento do PIB para 2014. Nas estimativas para 2013, a R�ssia e a �frica do Sul tiveram cortes maiores nas proje��es. O primeiro pa�s a redu��o foi de 0 9 ponto, de 3,4% para 2,5%, enquanto o segundo teve corte foi de 0,8%, para 2%.
Na Am�rica Latina, o M�xico tamb�m teve revis�o para baixo nas proje��es de 2013, de 3,4% projetados em abril para 2,9%. A regi�o como um todo deve ter avan�o de 3% este ano e 3,4% em 2014, corte de 0,4 e 0,5 ponto nas previs�es divulgadas em abril.
Emergentes
No geral, os mercados emergentes v�o em sua maioria crescer menos que o esperado pelos economistas da institui��o. O FMI cita alguns fatores respons�veis por este ritmo fraco de expans�o, que incluem a falta de infraestrutura adequada, crescimento menor da demanda externa, queda nos pre�os internacionais das commodities e, mais recentemente, o aumento da instabilidade dos mercados financeiros globais.
Al�m de j� estarem crescendo menos, o FMI ressalta no relat�rio que os riscos para que os emergentes continuem desapontando em expans�o da atividade econ�mica est�o maiores agora. A raz�o � um cen�rio externo mais incerto, por conta das expectativas de mudan�as na pol�tica monet�ria do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), limita��es impostas pela cont�nua falta de melhora da infraestrutura dom�stica e expans�o baixa do cr�dito banc�rio.
China
A China deve crescer 7,8% em 2013 e 7,7% em 2014, respectivamente um corte de 0,3 e 0,6 ponto porcentual ante as apostas divulgadas em abril. Os pa�ses emergentes em seu conjunto devem se expandir 5% este ano e 5,4% em 2014. Os dois n�meros tiveram redu��o de 0,3 ponto ante a estimativa divulga em abril pelo FMI.