A alta da infla��o ajudou a frear o consumo no varejo em Minas Gerais. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) revelou que a expans�o do volume de vendas de janeiro a maio (0,5%) no estado foi inferior � do mesmo intervalo do ano passado (2,6%). Por outro lado, a infla��o oficial nos cinco primeiros meses de 2013 (2,88%) no pa�s, tamb�m medida pelo IBGE, foi maior do que a registrada em 2012 (2,24%). No confronto maio-abril, houve queda de 0,4% nos neg�cios no. Em rela��o a maio de 2012, ocorreu alta (2%).
“O consumo das fam�lias caiu muito devido a infla��o. A alta dos pre�os impactou, principalmente, as classes C, D e E. A classe m�dia est� sofrendo com a infla��o”, avaliou o economista Gabriel de Andrade Ivo, da Federa��o do Com�rcio, Bens, Servi�os e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecom�rcio). Ele acrescentou que um dos grandes prejudicados, como mostra a pesquisa, � o setor de supermercados e hipermercados, empresas cuja boa parte dos neg�cios gira em torno dos produtos aliment�cios. � v�lido recordar que, nos �ltimos meses, os alimentos foram os grandes vil�es da infla��o.
O IBGE detectou que, no confronto entre janeiro e maio e igual per�odo de 2012, a queda foi de 4,6% nos supermercados. No acumulado do ano, o recuo foi de 1,3%. No comparativo entre maio e o mesmo ano do ano passado, a redu��o foi de 1,8%.
ALIMENTOS
“A infla��o freia o consumo geral no varejo, principalmente o de alimentos e o grupo de hipermercados e supermercados. O que d� mais impacto no dia a dia � o grupo de alimentos. A alta da infla��o leva os consumidores a postergarem algumas compras. Eles substituem marcas e modelos mais caros por produtos mais baratos”, avaliou Ant�nio Braz, t�cnico do IBGE em Minas, que participa da elabora��o dos dados no estado. Curiosamente, no Brasil, os supermercados foram respons�veis por garantir ao varejo resultados positivos. Nos �ltimos 12 meses, por exemplo, o grupo acumula, em n�vel nacional, alta de 4,8%.
No Brasil, ali�s, as vendas do varejo permaneceram nulas entre maio e abril, mas cresceram nos demais comparativos. E todas acima dos percentuais apurados no estado: 4,5% em rela��o a maio de 2012; 3,3% no acumulado de janeiro a maio; e 6,1% no per�odo dos �ltimos 12 meses.
