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Estado de Minas

Petr�leo desregula balan�a comercial

Exporta��o da commodity cai em volume e valor total e obriga a revis�o que projeta fechamento no vermelho


postado em 18/07/2013 06:00 / atualizado em 18/07/2013 06:50


Em 2013, pela primeira vez desde o ano 2000, a balan�a comercial brasileira poder� ficar no vermelho. A estimativa � da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), que refez os c�lculos da expectativa anual do encontro de contas entre exporta��es e importa��es no pa�s para este ano. Para a entidade, nem a valoriza��o do d�lar frente ao real poder� ajudar a melhorar esse quadro. Se a proje��o se confirmar, o super�vit esperado para 2013, que era de US$ 14,620 bilh�es, vai se transformar num d�ficit comercial de US$ 2,008 bilh�es em rela��o a 2012. A queda � de 24,8%.

Em Minas, as proje��es da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) apontam outra realidade e d�o conta de que a balan�a comercial fechar� o per�odo com alta de US$ 19,5 bilh�es. A expectativa � de queda na exporta��o de agroalimentos (-3,36%), metalurgia
(-19,02%), produtos qu�micos (-15,9%), m�quinas e aparelhos mec�nicos (-7,20%). No caso das importa��es, o �nico setor que trabalha com perspectiva de queda � o de metalurgia (-21,72%).

“O c�mbio n�o vai ajudar a balan�a este ano, pois as commodities, que representam algo em torno de 65% das exporta��es brasileiras, t�m pre�o definido pelo mercado internacional e a taxa cambial � apenas fator de rentabilidade, afirmou o vice-presidente da AEB, Jos� Augusto de Castro. Diante disso, ele estima que as exporta��es em 2013, que atingiriam US$ 239,690 bilh�es, dever�o registrar queda de 1,2%, caindo para US$ 230,511 bilh�es. A retra��o em rela��o a 2012 � de 5%. Por outro lado, as importa��es foram ampliadas de US$ 225,070 bilh�es para US$ 232,519 bilh�es, aumento de 4,2% em rela��o ao ano passado.

De acordo com Castro, o resultado foi jogado para baixo por conta da queda nas exporta��es de petr�leo, que s� no primeiro semestre despencaram 43%. Junto com a redu��o em volume, o pre�o do produto caiu 11% e a expectativa � de que continue encolhendo at� dezembro. “S� esses n�meros j� s�o um impacto muito grande na balan�a porque o petr�leo � o segundo principal item da pauta de vendas externas brasileiras”, explica.

Min�rio

No caso do min�rio, o resultado da balan�a comercial de 2013 para o Brasil ficar� praticamente empatado com o do ano passado. “Dever� ocorrer uma pequena queda, de cerca de 1%, mas a tend�ncia � de que o pre�o m�dio fique est�vel, por volta de US$ 95 a tonelada”, afirma Castro. Esse pre�o, por�m, j� representa queda no valor da commodity, que no primeiro semestre deste ano j� foi exportado a US$ 103,5 por tonelada. J� em Minas a expectativa � de uma expans�o de 5,78% no valor exportado, que dever� sair de US$ 7.085.874 para US$ 7.495.623, estima Alexandre Brito, economista do Centro Internacional de Neg�cios/Intelig�ncia comercial da Fiemg.

Segundo Castro, a redu��o na exporta��o de petr�leo brasileiro ocorreu n�o por falta de mercado, mas porque o volume produzido pela Petrobr�s caiu. “Depois de 13 anos, voltamos a ter d�ficit comercial. No ano 2000, quando isso ocorreu pela �ltima vez, o d�ficit ficou em US$ 732 milh�es.”


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