Turistas gastaram s� R$ 464 em BH na Copa das Confedera��es

Belo Horizonte empatou com Salvador na segunda posi��o entre as cidades onde o turista brasileiro menos gastou durante a Copa das Confedera��es: R$ 464 por pessoa. O desempenho da capital mineira foi pior, no entanto, devido ao tempo menor da visita durante o torneio. BH s� ganhou de Recife, que registrou desembolso per capita de R$ 376, entre as cidades-sede do campeonato. Bras�lia contabilizou o maior gasto m�dio per capita dos turistas dom�sticos durante a Copa, de R$ 1.006, de acordo com levantamento da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe), feito a pedido do Minist�rio do Turismo. Em segundo lugar, aparece Fortaleza (R$ 786), seguida do Rio de Janeiro (R$ 691).

A pesquisa foi realizada com 7.357 pessoas nos hot�is e nas proximidades dos est�dios, incluindo gastos com passagens, hospedagem, alimenta��o, compras e lazer. Os ingressos n�o foram contemplados. “O resultado reflete o peso dos jogos nas cidades. Em Belo Horizonte, n�o houve tantas disputas de express�o. E Bras�lia sediou o evento de abertura da Copa, o que acabou prolongando a estadia e puxando a m�dia de gastos para cima”, afirma Jos� Francisco Salles Lopes, diretor de Estudos e Pesquisas do Minist�rio do Turismo. A despesa na capital mineira, diz, ficou concentrada na semifinal entre Brasil e Uruguai. BH teve a menor m�dia de perman�ncia do turista: 1,7 dia. A cidade com maior m�dia foi Fortaleza: 3,9 dias.

O ranking sofre mudan�as, quando considerados os gastos dos turistas estrangeiros. Foram 20 mil visitantes no pa�s, com movimenta��o m�dia de 230 mil viagens. O levantamento da Fipe indicou que entre esse p�blico o maior desembolso ocorreu em Fortaleza (R$ 2,7 mil), seguida do Rio de Janeiro, com gasto m�dio de R$ 2,66 mil. A pesquisa ainda � preliminar e n�o foram divulgadas as despesas dos turistas estrangeiros em Belo Horizonte durante o evento.

Para a Copa do Mundo, s�o esperados 600 mil estrangeiros e 3,1 milh�es de brasileiros. “O turismo da Copa � qualificado. Provavelmente vamos ter um multiplicador de gastos durante o mundial”, observa Francisco Lopes, do Minist�rio do Turismo. Pesquisa feita pela entidade durante a Copa da �frica do Sul indicou que o turista que frequentou o mundial tinha boa renda familiar (R$ 24,5 mil), com gasto m�dio de R$ 11,5 mil durante a competi��o.

Ocupa��o hoteleira

A taxa m�dia de ocupa��o da hotelaria da capital mineira oscilou de 65% a 78% em junho, sendo que a m�dia considerada normal � de 65%, segundo dados da Federa��o de Hot�is, Restaurantes, Bares e Similares de Minas Gerais (Fhoremg). Na semana da semifinal, cerca de 30 hot�is foram beneficiados com o evento, e em alguns empreendimentos a taxa de ocupa��o alcan�ou 100%. “Problemas como a viol�ncia e o vandalismo durante as manifesta��es nas ruas atrapalharam”, informou a institui��o.

Nos bares e restaurantes, junho mostrou desempenho de 8% a 10% pior, na compara��o com id�ntico per�odo de 2012, de acordo com a Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG). “O setor est� passando por retra��o, acompanhando o cen�rio da economia. Se n�o fossem os jogos, os resultados poderiam ter sido piores”, diz Fernando J�nior, presidente da Abrasel.