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Estado de Minas

Juros mais altos evitam que infla��o supere o teto da meta


postado em 20/07/2013 17:37

Bras�lia – O aumento da taxa b�sica de juros, a Selic, para 8,5% ao ano, pelo Banco Central, deve ajudar a segurar a press�o inflacion�ria. Dessa forma, a infla��o deve ficar pr�ximo do teto da meta definida pelo governo em 2013, que � de 6,5%, avaliou o professor de Economia da Universidade de Bras�lia (UnB), Newton Marques.

A meta estipulada � de 4,5%, podendo variar 2 pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, de 2,5% a 6,5%. Segundo o especialista, � preciso esperar a rea��o do mercado ao aumento da taxa b�sica de juros, Selic. Para conter a infla��o, o Copom elevou a taxa em 0,5 ponto percentual na �ltima reuni�o ocorrida no dia 10. Tamb�m houve alta da Selic em abril e maio, de 0,25 e 0,5 ponto percentual, respectivamente.

“A infla��o vai ficar dentro da meta, mas pr�xima ao teto. No centro da meta n�o [h�] condi��es, teria que [haver] mais tempo e subir a taxa de juros muito mais fortemente. Mas para garantir a atividade econ�mica, n�o d� para aumentar muito [a taxa de juros]. O Banco Central, subindo as taxas de juros, sinaliza aos agentes econ�micos que a economia vai arrefecer e, com isso, [estes] n�o fazem planos de investimentos. Os consumidores n�o fazem plano para comprar e isso tende a reduzir a press�o inflacion�ria”, analisou.

A desvaloriza��o persistente do real frente ao d�lar deve continuar pressionando a infla��o nos pr�ximos meses, mas n�o a longo prazo. Segundo o professor universit�rio, ainda � cedo para garantir que essa press�o da desvaloriza��o cambial v� ser repassada para os pre�os.

Em ata publicada na �ltima quinta-feira (18), a entidade monet�ria avaliou que a alta do d�lar e as oscila��es na taxa de c�mbio nos �ltimos trimestres “ensejam uma natural e esperada corre��o de pre�os relativos”. Al�m disso, o documento destaca que a alta do d�lar � “fonte de press�o inflacion�ria em prazos mais curtos”.

Para o especialista, para que a alta do d�lar n�o interfira de forma agressiva na infla��o � preciso haver uma “compensa��o” de outros fatores que pressionam o �ndice como tarifa de �nibus e alimentos. “Tem que haver combina��o entre queda de pre�os de alimentos e passagens para compensar a eleva��o da desvaloriza��o cambial”, disse.

Em discurso durante a reuni�o do Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social (CDES), na �ltima quarta-feira (17), a presidenta Dilma Rousseff garantiu que a infla��o ficar� dentro da meta para o ano. “Temos certeza de que vamos fechar o ano com a infla��o dentro da meta. Sabemos que a infla��o no pa�s tem car�ter c�clico sazonal”, disse na ocasi�o.


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