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Estado de Minas

TST marca audi�ncia entre Eletrobras e sindicatos


postado em 24/07/2013 19:08

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) marcou para a pr�xima segunda-feira, �s 14h, uma audi�ncia de concilia��o entre a Eletrobras e os sindicatos ligados aos trabalhadores da estatal federal para retomar as negocia��es sobre o acordo coletivo 2013/2014. "O TST n�o concedeu a abusividade da greve solicitada pela estatal", afirmou o diretor de Negocia��es Coletivas do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (Senge-RJ), Gunter de Moura Angelkorte. A audi�ncia, que ir� ocorrer em Bras�lia, foi marcada pelo presidente do TST, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, nesta quarta-feira, 24.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro (Sintergia), Urbano do Vale, as �reas jur�dicas ainda est�o tomando conhecimento da proposta de diss�dio coletivo ajuizada pela Eletrobras na �ltima segunda-feira, 22, no TST. Embora n�o revele o teor da proposta, a estatal federal informou por meio de nota que "espera, com tal medida, a retomada das atividades paralisadas em todas as suas empresas". De 80% a 90% dos 28 mil funcion�rios do Grupo Eletrobras est�o em greve por tempo indeterminado desde o �ltimo dia 15.

Impasse

"A empresa saiu da esfera pol�tica para a esfera jur�dica. Naturalmente, vamos ter que adotar a mesma estrat�gia", afirmou Vale. A �ltima rodada de negocia��es havia ocorrido na �ltima sexta-feira e acabou em novo impasse. No encontro, o diretor-presidente da Eletrobras, Jos� da Costa Carvalho Neto, e o diretor de Administra��o, Miguel Colasuonno, apresentaram uma nova proposta v�lida por dois anos, ou seja, at� 2015, o que foi interpretado pelos sindicatos como um movimento para evitar a discuss�o sobre o reajuste salarial durante a campanha eleitoral para a presid�ncia e para os governos estaduais em 2014.

Segundo Vale, a Eletrobras teria proposto reajustar imediatamente os sal�rios em 6,49%, recompondo a infla��o dos 12 meses anteriores a maio de 2013, e promover um novo aumento de 1 5% em janeiro do ano que vem. Em maio de 2014, a companhia tamb�m repassaria aos empregados a infla��o apurada entre janeiro e abril de 2014.

Os termos da oferta, contudo, n�o foram aceitos pelas entidades, e a Eletrobras retirou a proposta. No encontro, os executivos afirmaram que entrariam com a a��o no TST e pediriam � Justi�a que decretasse a abusividade da greve, o que implicaria fim imediato da paralisa��o.

Protesto no Rio

Os empregados do Grupo Eletrobras voltaram a protestar pelas ruas do Rio de Janeiro na hora do almo�o. Em torno de 200 a 300 funcion�rios partiram da sede da empresa, na Avenida Presidente Vargas, e rumaram � Cinel�ndia pela Avenida Rio Branco, uma das principais vias do centro do Rio.

Aos gritos de "Dilma e Lob�o, ou negocia ou vai ter o apag�o" e "Isso n�o se faz, est�o querendo acabar com a Eletrobras", os funcion�rios fizeram cr�ticas ao Minist�rio de Minas e Energia, ao Minist�rio do Planejamento e � diretoria atual da Eletrobras. At� o papa Francisco, em visita ao Brasil por causa da Jornada Mundial da Juventude no Rio, foi citado pelos sindicalistas como o exemplo de austeridade para a administra��o da Eletrobras, "que deveria cortar as su�tes presidenciais e os voos caros".


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