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Estado de Minas

Brasil pode precisar de novo aumento de juros, diz FMI

Fundo afirma que pa�s continua enfrentando desafio consider�vel para conter infla��o


postado em 30/07/2013 08:31 / atualizado em 30/07/2013 09:01

O Brasil ainda pode ter que aumentar mais os juros para lidar com a infla��o elevada, avalia o Fundo Monet�rio Internacional (FMI). O pa�s continua enfrentando um desafio consider�vel para conter a alta de pre�os, que vem superando o topo da meta do Banco Central (BC) e requer novo aperto monet�rio. A recomenda��o faz parte de um documento do FMI apresentado na �ltima reuni�o ministerial do G-20, o grupo dos pa�ses mais ricos do mundo, realizada em Moscou, na semana passada.

O documento tem o t�tulo "Perspectivas globais e desafios de pol�tica" e destaca que a recupera��o da atividade econ�mica global vem desapontando e o ritmo de crescimento ser� menor que o esperado, sobretudo por causa da zona do euro, que segue em recess�o, e da expans�o mais fraca dos pa�ses emergentes. Para os emergente, a avalia��o � que eles v�o navegar em "�guas mais turbulentas" e os governos precisam ficar atentos a um cen�rio de maior volatilidade, sobretudo por conta da possibilidade de mudan�a da pol�tica monet�ria dos Estados Unidos.

Sobre o Brasil, o documento fala que o crescimento econ�mico continua a desapontar, embora pontue que "finalmente" o investimento d� sinais de expans�o. O Fundo prev� expans�o de 2,5% para a economia brasileira, n�mero inferior � estimativa feita em abril, quando se previa crescimento de 3%.


Nos pa�ses desenvolvidos, EUA e Jap�o devem ser destaques em recupera��o. O Fundo volta a falar que as pol�ticas monet�rias devem continuar sendo acomodat�cias para estimular as economias. Nos EUA, o mercado de trabalho, apesar da melhora recente, segue fraco e os est�mulos monet�rios seguem sendo necess�rios. Na Europa, em recess�o, os est�mulos monet�rios s�o mais que necess�rios.

O FMI enfatiza que o ritmo dos ajustes fiscais deve ser cuidadosamente calibrado para evitar comprometer a recupera��o das economias e o crescimento, postura diferente do passado, quando a institui��o dava peso maior ao ajuste fiscal em detrimento da atividade econ�mica. Os desequil�brios fiscais, diz o documento, s�o mais acentuados neste momento nos pa�ses desenvolvidos, como os da Europa.
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