A expectativa em rela��o � reuni�o do Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, fez o d�lar fechar no maior n�vel em mais de quatro anos. O d�lar comercial encerrou esta ter�a-feira vendido a R$ 2,2805, com alta de 0,45%. O valor � o mais alto desde 1� de abril de 2009, quando a moeda norte-americana fechou em R$ 2,2810.
No m�s, o d�lar subiu 2,18%. Em 2013, a cota��o acumula alta de 11,35%. A moeda norte-americana chegou a iniciar o dia em baixa, atingindo R$ 2,2655 na m�nima do dia, por volta das 10h30. Nas horas seguintes, por�m, o c�mbio voltou a subir at� superar a barreira de R$ 2,28. Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbul�ncias por causa da perspectiva de que o Fed reduza os est�mulos monet�rios para a maior economia do planeta. Ele poder� aumentar os juros e diminuir as inje��es de d�lares na economia global caso o emprego e a produ��o nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econ�mica iniciada h� cinco anos. A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a institui��o pode diminuir a compra de ativos at� o fim do ano, caso a economia dos Estados Unidos continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de moeda norte-americana em circula��o cai, aumentando o pre�o do d�lar em todo o mundo. A reuni�o do Comit� Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed ocorre nesta ter�a e quarta-feira. O encontro indicar� se o Banco Central norte-americano pretende acelerar a retirada dos est�mulos monet�rios ou se come�ar� a agir somente perto do fim do ano. O governo tem tomado v�rias medidas para conter a valoriza��o da moeda norte-americana. Al�m das vendas de d�lares no mercado futuro, o Banco Central (BC) retirou parte do compuls�rio sobre as apostas de que o d�lar vai cair e eliminou restri��es de prazos para que os exportadores financiem antecipa��es de pagamentos. A equipe econ�mica tamb�m retirou barreira � entrada de capitais estrangeiros no pa�s. O Minist�rio da Fazenda zerou o Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a al�quota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira no mercado futuro tamb�m ficou isenta de IOF.