O �ndice de Confian�a do Com�rcio (ICOM) da Funda��o Getulio Vargas evoluiu de forma desfavor�vel entre junho e julho, ao registrar varia��o interanual trimestral de -3,4%, contra uma queda de 3,0% em junho nas mesmas bases de compara��o. O �ndice m�dio do trimestre findo em julho ficou em 121,1 pontos, o menor da s�rie hist�rica iniciada em mar�o de 2010.
Com o resultado, os indicadores da Sondagem do Com�rcio sugerem desacelera��o do setor no in�cio do terceiro trimestre de 2013. A diminui��o da confian�a do com�rcio foi determinada pela piora na percep��o em rela��o ao momento presente, possivelmente em decorr�ncia das manifesta��es populares de junho e julho. As expectativas em rela��o aos meses seguintes pouco se alteraram. O �ndice da Situa��o Atual (ISA-COM) registrou taxa interanual trimestral de -4,6% em julho, contra -3,9% no m�s anterior. Observada em termos mensais, a piora nas compara��es interanuais do ISA-COM foi bem mais expressiva: a taxa de varia��o interanual mensal passou de -3,7%, em junho, para -7,7%, em julho.
As perspectivas em rela��o aos meses seguintes pioraram bem menos. Quando consideradas as compara��es trimestrais, a taxa interanual do �ndice de Expectativas (IE-COM) passou de -2,5% para -2,6%, entre junho e julho. Em termos mensais, houve at� melhora relativa, com a taxa interanual passando de -3,7% para -1,6%, respectivamente, nos mesmos per�odos.
Em linhas gerais, o resultado de julho mostra perda de f�lego do movimento de acelera��o que se desenhava no com�rcio, impulsionado pela recupera��o de vendas do segmento de Hiper e Supermercados. Assim como ocorre no momento com o consumidor, a piora � mais acentuada nas percep��es em rela��o ao presente que nas expectativas, sugerindo a possibilidade de alguma melhora com o eventual arrefecimento das manifesta��es populares e o retorno a um quadro sociopol�tico menos tenso nos pr�ximos meses. Ainda assim, o n�vel recorde negativo do ICOM em julho sugere uma efetiva piora do ambiente de neg�cios e a possibilidade de nova desacelera��o do n�vel de atividade do setor, agora influenciada pelos segmentos mais sens�veis �s vendas a prazo.
