Decis�o do Tribunal Superior do Trabalho (TST) imp�s limites � greve de servidores da Infraero, deflagrada nesta quarta-feira, 31, em v�rios Estados. O presidente do tribunal, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, decidiu que os controladores de tr�fego a�reo n�o poder�o aderir ao movimento, determinou que 70% dos servidores ligados �s �reas de opera��o e seguran�a e 40% dos demais servidores continuem trabalhando normalmente.
Se a decis�o for descumprida, o Sindicato Nacional dos Empregados em Empresas Administradoras de Aeroportos (Sina) ter� de pagar multa di�ria de R$ 50 mil. Uma audi�ncia de concilia��o foi marcada para o pr�ximo dia 6, �s 14h, na sede do TST em Bras�lia.
De acordo com a Infraero, apenas 6 dos 63 aeroportos do Pa�s foram efetivamente atingidos pela paralisa��o convocada pelo sindicato - Gale�o (RJ), Congonhas (SP), Vit�ria (ES), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). O sindicato, no entanto, informou que a ades�o ao movimento chegou a 70% dos funcion�rios em todo o Pa�s.
O diretor do Sina, Severino Macedo, disse que 540 dos 580 funcion�rios de Congonhas (SP), por exemplo, aderiram � paralisa��o. A categoria pede reajuste salarial de 16%. De acordo com o sindicato, ap�s a paralisa��o, a Infraero ofereceu reposi��o de 6,49%, proposta que foi rejeitada em assembleia promovida hoje.
Em nota, a Infraero informou que tem um plano de contingenciamento para ser aplicado caso seja necess�rio para manter os servi�os essenciais e a opera��o dos aeroportos. Esse plano incluiria o remanejamento de servidores para hor�rios de mais movimento.
"A empresa esclarece ainda que os sal�rios dos empregados est�o em dia e que ainda negocia com o sindicato para se chegar a um acordo coletivo que atenda aos interesses do corpo funcional e da Infraero. Dessa forma, n�o procede a informa��o de que h� sal�rios atrasados e redu��o de benef�cios e qualquer afirma��o nesse sentido tem o objetivo de confundir a sociedade", informou a empresa.