Terminou sem acordo nesta quinta-feira, 01, a audi�ncia de concilia��o no Tribunal Superior do Trabalho (TST) entre representantes das Centrais El�tricas Brasileiras S.A. (Eletrobras), Furnas Centrais El�tricas S.A. e outras empresas do ramo de energia el�trica e federa��es de trabalhadores de diversas categorias profissionais para discutir sugest�o de acordo apresentada na segunda, 29, pelo presidente do TST, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, em audi�ncia de concilia��o em diss�dio coletivo. "Infelizmente n�o foi poss�vel o acordo", lamentou o presidente do TST, ao final do debate.
O principal ponto que travou a discuss�o envolveu o prazo para concess�o de reajuste real, ou seja, acima da infla��o medida pelo IPCA, ao sal�rio dos trabalhadores. A Eletrobras prop�s dois anos para conceder aumento real (0,5% relativo a maio deste ano, 1% em maio do ano que vem e 1% em maio de 2015) e os trabalhadores queriam que o realinhamento ocorresse no prazo de um ano.
Sem entendimento, foi sorteado um relator para o caso, que ser� Maur�cio Godinho Delgado. Ele ir� preparar o voto e apresentar a instru��o na Se��o de Diss�dios Coletivos (SDC) do TST que, ent�o, definir� o reajuste dos trabalhadores da Eletrobras. N�o h� data definida para a decis�o. At� l�, se as partes chegarem a um acordo, podem apresentar a proposta ao TST, para homologa��o.