Concess�es de Gale�o e Confins t�m valores alterados

O ministro da Secretaria da Avia��o Civil, Moreira Franco, anunciou nesta quinta-feira, 01, mudan�as que devem constar no edital para a concess�o dos aeroportos do Gale�o, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte. O investimento que dever� ser aportado no per�odo de concess�o subiu: no Gale�o, o desembolso dever� ser de R$ 5,8 bilh�es - em 25 anos - e, em Confins, de R$ 3,6 bilh�es - em 30 anos. Os valores previstos anteriormente eram de R$ 5 bilh�es e de R$ 3,25 bilh�es, respectivamente.

Moreira Franco e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, entregaram os estudos de concess�o dos dois aeroportos ao presidente interino do Tribunal de Contas da Uni�o, Aroldo Cedraz. Outra modifica��o foi o valor da outorga. Agora, o valor m�nimo para o aeroporto carioca subiu de R$ 4,65 bilh�es para R$ 4,73 bilh�es. Para o aeroporto que serve a capital mineira, houve uma redu��o de R$ 1,56 bilh�o para R$ 994 milh�es. O titular da SAC manteve a inten��o de realizar o leil�o para os dois aeroportos at� o fim de outubro. O TCU tem at� 45 dias para avaliar os estudos e, ap�s a resposta do tribunal, ser� publicado o edital. A partir da�, precisam correr mais 45 dias at� que o leil�o ocorra.

Capital

Na disputa pela segunda rodada de concess�o de aeroportos, tamb�m mudou a forma como ser� feita a integraliza��o do capital - os ganhadores do leil�o ter�o de formar empresas com a Infraero para administrar os aeroportos, na propor��o de 51% para os entes privados e de 49% para a estatal. Para o Gale�o, o capital inicial dessa nova companhia dever� ser de R$ 730 milh�es e, para Confins, de R$ 404 milh�es. Na forma��o da sociedade da nova empresa, a concession�ria privada e a Infraero ter�o de entrar com 50% cada uma da sua parcela correspondente. Antes, a ideia � que a divis�o fosse de 30% para os acionistas privados e de 10% para a Infraero.

O ministro reafirmou que tamb�m poder�o participar do leil�o os vencedores da rodada anterior de concess�es, que envolveu os aeroportos de Bras�lia (DF), Viracopos e Guarulhos, ambos em S�o Paulo. A participa��o total dessas empresas dever� ser limitada, segundo Moreira Franco, a 15% sobre a parcela que caber� ao setor privado, que � de 51%. As informa��es s�o do jornal