Apesar da perda de vigor de queda nos pre�os do etanol ao longo do m�s de julho, ainda continua valendo a pena abastecer o carro com o combust�vel derivado da cana-de-a��car. Levantamento da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe) mostra que a rela��o entre o pre�o m�dio do etanol e o da gasolina atingiu 65,08% no fechamento do m�s passado, menor taxa desde novembro de 2010, quando fora de 64,79%. Na compara��o semanal, o n�mero ficou em 64,43% nos �ltimos sete dias de julho, o mais baixo desde a segunda semana de junho de 2011 (62,96%). O resultado tamb�m ficou abaixo do apresentado na terceira semana do m�s (65,45%) e de igual semana de 2012 (66,59%).
O economista Rafael Costa Lima, coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), que mede a infla��o na capital paulista, refor�ou que a defla��o do etanol vem perdendo f�lego no decorrer de julho, num sinal de esgotamento da queda. Segundo a Fipe, enquanto o pre�o recuou 8,00% no final de junho, cedeu bem menos no fechamento de julho: -0,37%. J� a gasolina, que havia recuado 1,35% no m�s anterior, caiu 0,14% em julho. "Aparentemente n�o tem mais espa�o para cair. Na ponta (pesquisa semanal), o pre�o do etanol est� zerado e o da gasolina j� est� subindo", contou.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em rela��o � gasolina quando o pre�o do derivado da cana-de-a��car representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem � calculada considerando que o poder calor�fico do motor a etanol � de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, � considerada indiferente a utiliza��o de gasolina ou etanol no tanque.