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Estado de Minas

Seguros de carros t�m crescimento de 27,5% em Minas

Alta nos contratos foi de 20,6% no pa�s, por�m custo pode cair at� 15%, de acordo com h�bito do segurado


postado em 03/08/2013 06:00 / atualizado em 03/08/2013 07:28

A atividade seguradora desembarcou no pa�s ainda no s�culo 19 com a abertura dos portos ao com�rcio internacional. Mas foi recentemente, com a estabiliza��o da moeda, que produtos como os seguros de autom�veis deram um salto e passaram a fazer parte do or�amento do brasileiro, principalmente daqueles que compraram um carro novo. Impulsionado pelo controle da infla��o, o mercado de seguros gerais, que envolve a prote��o ao patrim�nio, movimenta hoje no pa�s 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB). H� 20 anos, esse percentual n�o chegava a 1%. Para convencer os consumidores a aderir � prote��o, companhias est�o investindo em tecnologias para desvendar minuciosamente o perfil do usu�rio, o que pode reduzir o valor da ap�lice em cerca de 15%.

Impulsionado tamb�m pela alta venda de ve�culos registrada nos �ltimos cinco anos, o seguro de autom�veis decolou, demonstrando forte percentual de crescimento. De janeiro a maio, a prote��o ao patrim�nio movimentou R$ 22,5 bilh�es, crescimento de 20,6% frente ao ano anterior. Os seguros de autom�veis cresceram 24% na mesma base de compara��o e faturaram R$ 11,6 bilh�es, uma fatia de 51,5% do mercado. Em Minas, a expans�o no acumulado do ano foi maior que a do pa�s, de 27,5%.

Neival de Freitas diretor-executivo da Confedera��o Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previd�ncia Privada e Vida, Sa�de Suplementar e Capitaliza��o (CNseg), diz que a frota segurada no Brasil � recorde: s�o cerca de 17 milh�es de ve�culos, ou 26% do volume em circula��o no pa�s. Apesar do avan�o, o crescimento do mercado � desigual. Desse percentual, mais de 80% dos contratos s�o para autom�veis com at� cinco anos de uso. Como estrat�gia para ampliar a base de consumidores, o executivo ressalta o aperfei�oamento dos question�rios de avalia��o de risco, ferramenta que pode reduzir o valor das ap�lices introduzidas no setor depois da estabiliza��o da moeda.

Existem tecnologias como os dispositivos antifurtos que podem atenuar o risco do ve�culo, reduzindo custos, mas o grande investimento � para desvendar os h�bitos do usu�rio em rela��o ao ve�culo que dirige. “O pre�o do seguro pode ser reduzido em at� 15% dependendo do perfil do consumidor. Estamos investindo no aperfei�oamento dos question�rios, incluindo quest�es minuciosas, como a seguran�a da garagem que o usu�rio tem em casa, se o port�o � eletr�nico, se o porteiro trabalha por 24 horas, al�m de questionamentos sobre os h�bitos do motorista”, aponta Saint Clair Pereira Lima, diretor t�cnico atuarial da Bradesco Auto/RE,

Limites

Mesmo com as novas tecnologias, o valor do seguro pode ultrapassar em 6% o pre�o de venda do ve�culo, considerando autom�veis com menos de cinco anos de uso. O empres�rio no setor de combust�veis Geovani Magalh�es considera que n�o � vi�vel deixar de contratar a prote��o e tem seguro para quatro ve�culos. Para reduzir o pre�o ele acumula b�nus com a seguradora, faz pesquisas e contrata dois produtos distintos. Para o seu carro, o da esposa e da filha, compra a prote��o completa. “N�o contrato seguro cuja cobertura ultrapasse 4% do valor do ve�culo. Tamb�m observo os b�nus. J� consegui desconto de at� 20%”, assegura. Segundo o empres�rio, para sua caminhonete ano 98, que ele usa pouco, e tem valor de mercado estimado em R$ 20 mil ele contrata apenas o seguro de responsabilidade civil, que cobre danos a terceiros. “O seguro total para esse ve�culo � invi�vel, atinge 25% do valor do bem.”

�ngelo Vargas Garcia, diretor regional da HDI Seguros, diz que o pre�o est� condicionado a an�lise de risco particular de cada seguradora. Ele explica que al�m do seguro total (cobertura compreensiva), que cobre colis�es, inc�ndio, furto e roubo, e do seguro de responsabilidade civil, o consumidor tem ainda a op��o de comprar o de acidentes pessoais de passageiros, que d� cobertura no caso de morte ou invalidez. “O mercado tamb�m oferece servi�os assistenciais que podem ser incorporados aos seguros como guincho 24 horas, chaveiro, assist�ncia para troca de vidros.”

 

Falta a inclus�o dos mais velhos

 

Apesar do avan�o dos seguros de autom�veis no Brasil grande parte dos brasileiros bancam o pr�prio risco. Isso porque o valor da prote��o � elevado para os carros mais velhos, que superam os cinco anos de uso. Especialistas ainda apontam as quest�es de seguran�a, como a circula��o por �reas de viol�ncia, que aumentam os preju�zos como fatores importantes na composi��o do pre�o dos seguros para autom�veis. mas h� tamb�m a legisla��o que define a reposi��o de pe�as no pa�s e n�o permite a utiliza��o de usados.

A Superintend�ncia de Seguros Privados (Susep) estuda proposta para lan�ar no pa�s o seguro popular que seria aplicado aos ve�culos com mais de tr�s anos de uso, com redu��o do custo. Maria Filomena Branquinho, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais (Sincor-MG), considera que a medida poder� ampliar a base de autom�veis segurados no pa�s. “� a solu��o para esse tipo de ve�culo, que tem aceita��o restrita no mercado de seguros. A expectativa � de que as novas regras viabilizem a contrata��o para eles.”

O projeto para o seguro popular depende tamb�m de aprova��o da lei que permitiria no pa�s a utiliza��o de pe�as usadas pelas seguradoras. A Susep informou que a previs�o � que a norma seja aprovada ainda neste semestre. (MC)


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