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Estado de Minas

Batata e feij�o entram no p�reo dos alimentos mais caros


postado em 06/08/2013 06:00 / atualizado em 06/08/2013 07:41

Enquanto o quilo do tomate despenca no pa�s, o da batata e o do feij�o sobem. O do tub�rculo, por exemplo, registrou o maior aumento entre janeiro e junho, segundo o �ltimo balan�o divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) referente ao �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a infla��o oficial do pa�s. O indicador informa que o pre�o da batata subiu 67,84% no pa�s no acumulado do primeiro semestre de 2013. O do feij�o carioquinha, 41%.

Os dois percentuais est�o bem acima da infla��o oficial do Brasil, que fechou o semestre em 3,15%. “Houve uma falta da chamada batata semente. O Brasil importa o produto (sobretudo da Europa) e houve dificuldades para isso. Tamb�m se deve ao encarecimento do d�lar”, acredita Pierre Vilela, da Federa��o da Agricultura e Pecu�ria do Estado de Minas Gerais (Faemg). Na Ceasa Minas, maior entreposto do estado, o quilo da batata subiu 33% no primeiro semestre: “De R$ 1,24, em janeiro, para R$ 1,65, em junho”, informou Ricardo Martins, da se��o de informa��es da Ceasa Minas.

Em julho, por�m, o pre�o continuou alto no confronto com janeiro, mas registrou um pequeno recuo: para R$ 1,59. Ricardo Martins acredita numa tend�ncia de novas quedas. “O estado do Paran� est� com uma boa oferta.”

Prefer�ncia nacional

Em rela��o ao feij�o, a causa, novamente, est� nas condi��es clim�ticas. Houve seca e chuvas desregradas no primeiro ciclo, de mar�o a abril, afetando 30% da lavoura em Minas, o segundo maior fornecedor do gr�o no pa�s. No Paran�, estado que lidera esse ranking, problemas no clima tamb�m prejudicaram a produ��o.

A queda na safra do feij�o ser� prejudicada com o vazio sanit�rio que ir� vigorar, pela primeira vez no estado para a cultura do gr�o, de 15 de setembro a 25 de outubro. O vazio sanit�rio, que � comum em lavouras de algod�o e soja, pro�be a planta��o em uma determinada regi�o para o combate de pragas. No caso do feij�o, a ordem vai vigorar no Noroeste de Minas, respons�vel por 70% da produ��o mineira do terceiro e �ltimo ciclo do ano, e visa exterminar a mosca branca.

As quedas nas safras de feij�o levaram o governo federal a anunciar, em junho, a redu��o de 10% para zero na Tarifa Externa Comum (TEC) sobre as compras do gr�o junto a na��es fora do Mercosul. Para o ministro da Agricultura e Pecu�ria, Ant�nio Andrade, o pa�s vai precisar importar 200 mil toneladas de feij�o at� o fim de outubro. (PHL)


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