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Estado de Minas

Mantega v� possibilidade de recomposi��o do consumo com queda da infla��o


postado em 07/08/2013 15:32

A queda da infla��o mostra que os consumidores passar�o a ter mais mais recursos para usar em bens e servi�os, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) informou que, no m�s passado, o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,03%, abaixo do resultado de junho, 0,26%.

O ministro considera poss�vel haver uma recomposi��o do consumo, que havia ca�do no in�cio do ano. "Portanto, espero que, no terceiro trimestre, tenhamos uma recupera��o na Pesquisa Mensal do Com�rcio (PMC), do consumo varejista.”

Mantega, que j� tinha falado sobre o resultado da infla��o no m�s passado, desta vez destacou o fato de o �ndice demonstrar que o pre�o dos alimentos recuou bastante, puxando para baixo a cesta b�sica em v�rias capitais. Para o ministro, o resultado de julho prova que a infla��o sempre esteve sob controle. Para ele, houve um momento de acelera��o, mas o governo agiu para que o IPCA ca�sse para esse patamar (0,03%).

“J� observamos aumento do consumo nos supermercados. Ent�o, isso � um reflexo direto da queda da infla��o e do poder aquisitivo da popula��o. Mas isso tamb�m n�o quer dizer que a infla��o ficar� em zero, pois agora ficou quase em zero”, ressaltou.

O ministro lembrou tamb�m que existem fatores sazonais ao longo do ano que fazem com que todos os anos a infla��o suba em determinado momento e caia em outros. “Agora, para o final do ano, ela vai subir um pouquinho, porque tem os diss�dios coletivos e alguns reajustes, mas ela continuar� totalmente sob controle e n�o atrapalhar� o crescimento da economia.”



Sobre o crescimento da economia, Mantega estimou que o resultado do segundo trimestre ser� melhor do que o do primeiro trimestre. Ele lembrou que atividade econ�mica foi bem no segundo trimestre, com melhora nos �ndices da ind�stria e grande crescimento na agricultura.

“N�o sabemos ainda o crescimento [do setor] de servi�os, mas certamente ser� maior que o do primeiro trimestre. Ent�o, isso mostra que a economia brasileira est� em uma trajet�ria de crescimento. O emprego est� indo bem. N�s estamos criando novos postos de trabalho. As empresas tiveram um lucro maior no segundo trimestre”, destacou. Mantega explicou que sua avalia��o leva em conta os n�meros da arrecada��o de impostos e taxas federais, que tem aumentado.

Segundo ele, o problema tem sido a pol�tica do Tesouro dos Estados Unidos. O mercado financeiro global enfrenta turbul�ncias por causa da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, reduza os est�mulos monet�rios para a maior economia do planeta. O Fed poder� aumentar os juros e diminuir as inje��es de d�lares na economia global caso o emprego e a produ��o nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econ�mica iniciada h� cinco anos, atraindo capitais para o mercado norte-americano.

“Ent�o, eu diria que as coisas est�o indo bem. Agora, tem essa quest�o do Fed, que atrapalha o c�mbio e causa um pouco de volatilidade. Isto � um dos fatores que est�o retardando a nossa retomada de crescimento mais forte”, acrescentou.

Para este ano, o ministro n�o quis fazer proje��es de infla��o, mas disse que o mercado financeiro deveria rever as estimativas diante dos resultados de hoje, com previs�es “um pouco para baixo”. “Estamos tendo um comportamento como o do ano passado: no primeiro trimestre, come�ou um pouco mais alto e depois caiu ao longo do semestre, chegando em seguida a quase a zero. � parecido com o ano passado, mas n�o sei precisar o n�mero.”


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