O avan�o de 1,1% no fluxo total de ve�culos nas estradas com ped�gio em julho ante o anterior foi puxado pela expans�o de 1,7% na circula��o de ve�culos leves. A afirma��o � do economista Rafael Bacciotti, da Tend�ncias Consultoria Integrada, institui��o respons�vel pela compila��o dos dados sobre tr�fego de ve�culos da Associa��o Brasileira de Concession�rias de Rodovias (ABCR).
"Apesar de n�o condizer com os n�meros mais recentes do mercado de trabalho e cess�o de cr�dito, a alta dos leves pode ser um sinal de uma discreta melhora nesses ambientes no curto prazo", afirma. Segundo Bacciotti, o movimento dos leves - indicador relevante para o varejo - pode sinalizar um cen�rio mais favor�vel para o com�rcio e atividades relacionadas ao consumo.
Quanto � queda de 0,5% no fluxo de ve�culos pesados em julho em rela��o a junho, o economista explica que o resultado est� em sintonia com outros indicadores antecedentes, que apontam para poss�vel decl�nio da produ��o industrial no m�s passado. Bacciotti cita como exemplo dados da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos (Anfavea). Ao dessazonalizar os n�meros, o economista conta que a produ��o de ve�culos caiu 6,8% em julho.
"O setor automotivo � um dos principais que t�m sustentado a trajet�ria da produ��o industrial e essa retra��o, que tamb�m foi reflexo de um ajuste negativo de estoques, deve sinalizar uma piora dessa atividade", estimou.