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Estado de Minas

BH e regi�o se consolidam como polo de moda

Grande Belo Horizonte se consolida como polo da moda de qualidade e conquista clientela no Brasil e no exterior. Pe�as de vestu�rio, sapatos e bolsas movimentam R$ 2 bi ao ano na regi�o


postado em 18/08/2013 06:00 / atualizado em 18/08/2013 08:43

Michel Aburachid , do Sindivest, comemora crescimento de 4% do setor de moda em Minas(foto: Juarez Rodrigues/EM)
Michel Aburachid , do Sindivest, comemora crescimento de 4% do setor de moda em Minas (foto: Juarez Rodrigues/EM)
Belo Horizonte renasce como polo da moda. As pe�as produzidas na capital e na regi�o metropolitana cruzam as fronteiras do estado – e do pa�s – e invadem as araras de lojistas de outros estados e pa�ses. Com design diferenciado e inovador, a moda mineira conquista clientes nacionais e internacionais e dita tend�ncias nas vitrines. O segmento j� movimenta mais de R$ 2 bilh�es ao ano s� na confec��o de roupas, cal�ados e bolsas na Grande Belo Horizonte, segundo dados dos sindicatos das �reas.

O Minas Trend Preview, realizado duas vezes ao ano na capital, j� funciona como calend�rio de lan�amento da moda de diversos lojistas e � alavanca para o crescimento do setor. Outro empreendimento promete movimentar a atividade do mundo da moda na capital. Trata-se do Fashion City Brasil, um mall que ter� as obras iniciadas em setembro e vai ser uma verdadeira cidade da moda no Vetor Norte, localizado a quatro quil�metros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins.

O governo, a ind�stria e as escolas de forma��o profissional deram as m�os para alavancar o setor e reacender Belo Horizonte como capital da moda. “O Minas Trend Preview veio resgatar essa percep��o que vivia um pouco do passado. A capital voltou a constar no calend�rio da moda dos principais compradores”, afirma Fl�vio Roscoe, presidente do Sindicato das Ind�strias T�xteis e de Malhas de Minas Gerais (Sindimalhas-MG) e da C�mara da Ind�stria do Vestu�rio e Acess�rios da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

At� junho, as vendas de vestu�rio do estado registraram crescimento de 4% em rela��o ao mesmo per�odo de 2012. Enquanto isso, no Brasil h� queda de 9% nos neg�cios, segundo dados do Sindicato das Ind�strias do Vestu�rio de Minas Gerais (Sindivest-MG). “Estamos conseguindo crescer um pouco, apesar de toda a avalanche de produtos chineses no nosso mercado, com pre�os mais baratos. O resto do Brasil tem sofrido mais com a concorr�ncia”, afirma Michel Aburachid, presidente do Sindivest.

A locomotiva para o setor, avalia, � o segmento de moda fashion, que conta com 50 empresas de pequeno, m�dio e grande portes. Entre elas est�o marcas como Vivaz, GIG, Faven, Mabel Magalh�es, Coven, Ronaldo Fraga, Victor Dzenk, Arte Sacra, Iorane Rabelo, Fruta Cor, entre outras. O segmento de uniformes tamb�m tem seguido determinadas tend�ncias, com tecidos especiais, assim como o infantil.

Aburachid ressalta o apoio que o setor vem recebendo tanto na forma��o de m�o de obra como na parte financeira, com feiras, eventos e pesquisas. Recentemente, o segmento t�xtil conseguiu reduzir o Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Presta��o de Servi�os (ICMS) de 18% para 4%. “O Minas Trend Preview ajudou a alavancar o lado comercial. Mais de 50% das vendas de muitas ind�strias s�o feitas no evento. O governo tem deixado de entender um pouco de min�rio para entender de roupa”, destaca.

A principal defici�ncia vivida hoje pelo setor, segundo Aburachid, � a carga tribut�ria federal, j� que 98% das empresas do setor pertencem ao Simples. “A taxa��o desfavorece na hora de exportar”, diz. Outra barreira vivida pelo segmento da moda � a dificuldade na log�stica, segundo Rog�rio Lima, presidente do Sindicato de Bolsas de Minas Gerais (Sindibolsas-MG). “Hoje, nossas f�bricas s�o dispersas. Nosso polo � prejudicado pelo fato de as empresas estarem em v�rias localidades. Seria preciso reuni-las para as ind�strias se tornarem fortes e competitivas”, afirma. Segundo ele, a log�stica de desenvolvimento de produto representa de 5% a 10% do pre�o final das mercadorias e o transporte, de 3% a 5%. “Seria preciso ir para regi�es mais pr�ximas da mat�ria-prima”, diz.

No setor de cal�ados, o trabalho artesanal e em pedraria � o diferencial de ind�strias como Junia Gomes, Luiza Barcelos, Paula Bahia e Virg�nia Barros. “H� movimento em todos os segmentos para resgatar o que Minas j� foi na moda. O estado estava adormecido e est� voltando esse sentimento, com linha mais fina e de grande valor agregado”, diz J�nio Gomes, presidente da Ind�stria de Cal�ados do Estado de Minas Gerais (Sindical�ados-MG). Ele ressalta, no entanto, a forte concorr�ncia sofrida pelos produtos chineses no segmento.


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