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Estado de Minas

Mau momento pode fazer o Brasil perder status de sexta economia do mundo

Desvaloriza��o acelerada do real, baixo crescimento e falta de confian�a dos investidores na pol�tica do governo devem fazer o pa�s perder posi��es na rela��o das maiores economias


postado em 18/08/2013 10:34

Sérgio Vale: ideia de sexta potência foi usada como peça de propaganda(foto: Rafael Cusato/ dIVULGAÇÃO - 15/03/13)
S�rgio Vale: ideia de sexta pot�ncia foi usada como pe�a de propaganda (foto: Rafael Cusato/ dIVULGA��O - 15/03/13)
A disparada do d�lar, que bateu na casa dos R$ 2,40 na �ltima sexta-feira, tem ajudado a colocar por terra uma das principais estrat�gias de marketing do governo petista: a chegada do pa�s ao posto de sexta maior economia do planeta, em 2011. O lugar de destaque foi alcan�ado gra�as ao aumento do consumo proporcionado pela eleva��o do poder de compra do consumidor ap�s o controle da infla��o garantido pelo Plano Real — al�m da valoriza��o da moeda brasileira naquela �poca. Agora, no entanto, o gigante outrora adormecido caminha para o retrocesso. Al�m de ter voltado � s�tima posi��o no ranking global, o pa�s j� � amea�ado pela R�ssia e est� vendo a combalida It�lia pelo retrovisor, mas se aproximando para a ultrapassagem, na avalia��o de especialistas ouvidos pelo Correio.

Pelos c�lculos do economista-chefe da Austin Ratings, Alex Agostini, o pa�s ser� deixado para tr�s pela R�ssia em 2014, se continuar tendo desempenho econ�mico p�fio e a divisa norte-americana permanecer acima de R$ 2,30. � o que pensa tamb�m o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno. Ele destaca que o c�mbio, que agora atrapalha, no passado, ajudou, pois a m�dia do d�lar estava em R$ 1,67 no primeiro ano do mandato da presidente Dilma Rousseff. “A R�ssia e a It�lia s�o as maiores amea�as para o Brasil, e o pa�s corre o risco de perder mais posi��es nos pr�ximos anos”, sentencia.

S�rgio Vale, economista-chefe da MB Associados, pondera que o sexto lugar do Brasil foi mais uma pe�a de marketing. “Isso serviu para propaganda pol�tica. O que importa � uma tend�ncia que aponte para ganhos a longo prazo, e n�o h� uma perspectiva clara de melhora. Pelo contr�rio, dado que o crescimento brasileiro dever� ser menor que a m�dia mundial durante um bom tempo, e mais t�mido do que o de outros emergentes, como a �ndia, a tend�ncia � ficarmos pr�ximos do oitavo ou novo lugar novamente. Foi apenas mais um dos in�meros sonhos do governo”, explica.


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