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Estado de Minas

Petr�leo pode fazer balan�a comercial fechar com d�ficit este ano


postado em 18/08/2013 11:12

O fechamento da balan�a comercial brasileira com saldo negativo faz parte das proje��es de parte do setor privado. At� a segunda semana de agosto, houve d�ficit acumulado de US$ 4,39 bilh�es, contra super�vit de US$ 11,4 bilh�es no mesmo per�odo de 2012, segundo dados do Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior. O principal respons�vel pela diferen�a de cen�rio de um ano para o outro � o petr�leo.

A parada programada para manuten��o em algumas plataformas brasileiras, o aumento da demanda interna pelo combust�vel, a queda das importa��es de petr�leo pelos Estados Unidos e o recuo dos pre�os no mercado internacional contribuem simultaneamente para que o Brasil esteja exportando menos e importando mais esse produto. %u201C[O cen�rio da balan�a comercial] � o mesmo de sempre, mas agravado por essa situa��o [do petr�leo]. Se o d�ficit ocorrer de fato, deve-se exclusivamente ao petr�leo. Sem essa quest�o, haveria super�vit de US$ 7 bilh�es a US$ 10 bilh�es. O governo diz que vai voltar [aos patamares anteriores da produ��o de petr�leo], mas a gente n�o sabe exatamente quando%u201D, diz Jos� Augusto de Castro, presidente da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB). A entidade, que no in�cio de 2013 previa super�vit de US$ 14 bilh�es para a balan�a comercial, reviu em julho a estimativa para um pequeno d�ficit de US$ 2 bilh�es. Jos� Augusto destaca que, mesmo com a normaliza��o da produ��o nacional, a venda externa do combust�vel enfrentar� situa��o adversa. Al�m da queda nos pre�os em fun��o da crise global, os Estados Unidos cederam � China o posto de maior importador do petr�leo brasileiro. O pa�s norte-americano recentemente aumentou sua produ��o do combust�vel. Gra�as � descoberta das reservas de g�s de xisto, em m�dio prazo tamb�m deve tornar-se autossuficiente e o maior produtor mundial de g�s e petr�leo. %u201CAqueles anos dourados da d�cada passada n�o s�o uma realidade. As commodities est�o claramente se ajustando. O mundo passa por uma transforma��o%u201D, avalia o presidente da AEB. Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Carlos Abijaodi, um poss�vel d�ficit em 2013 precisa ser um est�mulo para tornar mais competitivas as exporta��es brasileiras. %u201CTem que se ganhar mercado, incluir mais exportadores, compor a pauta com produtos de valor agregado, buscar acordos comerciais. Temos um programa para sensibilizar empresas a voltarem a exportar%u201D, ressalta. Segundo ele, h� necessidade de se buscar principalmente inova��o e diferencial para os produtos brasileiros. De acordo com o diretor, sob a �tica estrutural, os problemas a serem vencidos s�o custo de produ��o, infraestrutura deficiente, burocracia em excesso e tributa��o elevadas. Abijaodi v� a recente ascens�o do d�lar como favor�vel � retomada do f�lego das vendas externas. %u201CDurante muito tempo o Brasil esteve com moeda muito forte, um desest�mulo grande, principalmente para o exportador pequeno e m�dio. Parece que o d�lar vai ficar em um patamar de R$ 2,20, segundo avalia��o dos bancos. J� � um apelo para chamar de novo � exporta��o%u201D, diz. O diretor explica que, apesar das perspectivas desfavor�veis, a CNI n�o bateu o martelo sobre previs�o de um resultado deficit�rio para a balan�a comercial brasileira. Para ele, pode haver surpresas, principalmente ligadas ao movimento de pre�os das commodities. Abijaodi citou como exemplo o min�rio de ferro, que terminou o ano passado cotado abaixo de US$ 90 a tonelada, mas ao longo deste ano, chegou a ultrapassar os US$ 140. %u201CAinda temos seis meses daqui para frente%u201D, ressalta.


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