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Estado de Minas

Governo coordena rea��o � disparada do d�lar


postado em 22/08/2013 10:53

A disparada do d�lar desencadeou uma rea��o coordenada do governo nesta quarta-feira, 21, que envolveu a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e a dirigente da maior estatal do Pa�s, Maria das Gra�as Foster, com o objetivo de definir uma nova t�tica para o c�mbio e minimizar o impacto do d�lar na economia e na Petrobras.

Ficou acertado que a petroleira deve receber mais um reajuste no pre�o do �leo diesel e da gasolina, para minimizar seu descolamento de pre�os. A estatal compra combust�veis l� fora a pre�os internacionais e vende para o consumidor brasileiro a um valor menor. A situa��o, que prejudica a empresa h� anos, ficou ainda mais delicada com a escalada da moeda norte-americana. Ontem, o d�lar fechou a R$ 2,43, a maior cota��o desde mar�o de 2009.

O assunto foi debatido pela manh� por Dilma, Gra�a Foster e os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Enquanto isso, Mantega discutia par�metros do Or�amento. Ao longo do dia, o Banco Central ofereceu ao mercado US$ 2,8 bilh�es em contratos de swap cambial, que equivalem � venda de d�lares no mercado futuro.


No cair da tarde, a assessoria de Tombini informou que ele n�o participaria mais do tradicional encontro de Jackson Hole (Wyoming, EUA) promovido pelo Federal Reserve, o BC norte-americano. Foi depois de participar desse mesmo encontro em 2011 que Tombini passou a cortar os juros. Minutos depois, o chefe do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) encontrou-se com Dilma e Mantega.

C�mbio.

O objetivo do reuni�o era tra�ar uma nova t�tica para a alta do d�lar. N�o h� como impedir totalmente a disparada da divisa, porque trata-se de um movimento de realinhamento global de investidores. Desde o in�cio da crise, o Fed recompra t�tulos da d�vida dos EUA e outros pap�is. Esse programa est� terminando e vai levar bilh�es de d�lares de volta aos Estados Unidos. No in�cio da noite, o governo convocou para esta quinta-feira, 22, uma reuni�o extraordin�ria do Conselho Monet�rio Nacional (CMN), composto por Mantega, Tombini e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. S�o eles quem definem medidas como travas ao mercado de c�mbio e n�o costumam se reunir sem tomar decis�es.

Prazo.

O grande receio do Pal�cio do Planalto hoje � que o crescente pessimismo apontado pelo mercado financeiro internacional e empresas nacionais em busca de prote��o cambial se prolongue at� setembro. Na vis�o de Dilma, o m�s que traz a primavera ser� "crucial" para a retomada econ�mica, e, portanto, para preparar o terreno para as elei��es de 2014.


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