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Estado de Minas

Alemanha adverte contra novo desconto em d�vida grega


postado em 26/08/2013 00:13 / atualizado em 26/08/2013 08:18

Figuras importantes do governo da Alemanha e do banco central alem�o (Bundesbank) repetiram neste domingo (25) sua oposi��o a um desconto (haircut, em ingl�s) na d�vida grega, dias depois de declara��es do ministro das Finan�as, Wolfgang Sch�uble, reavivar preocupa��es sobre a necessidade de um resgate financeiro do pa�s.

Sch�uble disse neste domingo que rejeitou um desconto da d�vida da Gr�cia e advertiu contra um debate p�blico sobre a quest�o. "(Esse debate) levaria a uma renovada crise de confian�a no euro, que, gra�as a Deus, n�s superamos", acrescentou.

Conversas sobre um segundo poss�vel haircut da d�vida da Gr�cia esquentaram na semana passada, ap�s Sch�uble dizer que uma ajuda adicional para o pa�s poderia ser necess�ria quando o atual programa de ajuda financeira come�ar a desacelerar, no final do pr�ximo ano.

Apesar de rejeitar o desconto, o ministro classificou a perspectiva de um novo pacote de ajuda para a Gr�cia de "extremamente prov�vel".

A chanceler Angela Merkel tamb�m reiterou sua oposi��o ao haircut, afirmando a uma revista que essa a��o apenas aumentaria a incerteza dos investidores. "Eu alerto enfaticamente contra o desconto", disse Merkel � revista Focus. "Isso poderia desencadear um efeito domin� de incertezas, terminando com investidores privados, cujo desejo de investir � zero."

Na entrevista, Merkel disse que um terceiro programa de ajuda ser� tratado quando for a hora certa. "Como planejado, em 2014 vamos novamente olhar a quest�o de como est� o endividamento grego e como as reformas estruturais foram desenvolvidas", disse a chanceler, na reportagem. At� l�, o pa�s ainda estar� trabalhando para implementar as reformas.

O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, tamb�m rejeitou a ideia de um desconto na d�vida da Gr�cia. "Um haircut, que apenas nos levaria a enfrentar a mesma situa��o num per�odo de cinco anos, seria contraproducente e enviaria um sinal errado aos pa�ses que recebem ajuda", ressaltou em entrevista ao jornal Handelsblatt.


Segundo Weidmann, que tamb�m � membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), a crise financeira grega s� ser� superada por meio das reformas do pr�prio pa�s. "Nova ajuda sozinha n�o criar� companhias competitivas ou sustentabilidade financeira", disse.

O ministro da Economia alem�o, Philipp Roesler, disse neste domingo que � o momento errado para discutir ajuda � Gr�cia. "Estamos esperando at� o final de 2014 ... E, at� l�, s� precisamos discutir se as reformas que vemos est�o indo pela dire��o certa", ressaltou, durante evento do governo alem�o.

Weidmann alertou que a crise na zona do euro ainda n�o pode ser considerada uma coisa do passado. E apesar de reconhecer que os mercados financeiros est�o mais calmos, ajudados pela promessa do presidente do BCE, Mario Draghi, de fazer tudo que puder para dar suporte ao euro, o presidente do Bundesbank considerou que a calma � "enganosa" e que o debate sobre uma nova ajuda � Gr�cia mostra que a crise n�o acabou.


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