A proje��o de institui��es financeiras para a cota��o do d�lar ao final deste ano subiu pela terceira semana seguida. � o que mostra pesquisa semanal divulgada todas as segundas-feiras pelo Banco Central (BC).
Desta vez, a expectativa para o d�lar ao final de 2013 passou de R$ 2,30 para R$ 2,32. Para o final de 2014, a estimativa tamb�m subiu, pela segunda semana consecutiva, de R$ 2,35 para R$ 2,38.
Hoje (26), o BC dar� continuidade ao programa de leil�es de venda de d�lares, anunciado no �ltimo dia 22. O objetivo da autarquia � promover hedge (prote��o a risco) cambial aos agentes econ�micos e liquidez (d�lares dispon�veis).
A alta da moeda no pa�s � reflexo da inten��o do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, de reduzir os est�mulos monet�rios. O Fed poder� aumentar os juros e diminuir as inje��es de d�lares na economia global, caso o emprego e a produ��o nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econ�mica iniciada h� cinco anos. Se a ajuda diminuir, o volume de d�lares em circula��o cai, aumentando o pre�o da moeda em todo o mundo.
Ainda de acordo com a pesquisa do BC a institui��es financeiras, a previs�o para o super�vit comercial (saldo positivo de exporta��es menos importa��es), resultado que poder� ser influenciado pela cota��o do d�lar, passou de US$ 4,35 bilh�es para US$ 3,4 bilh�es, este ano, e de US$ 8 bilh�es para US$ 9 bilh�es, em 2014. A alta do d�lar poder� ser um fator de est�mulo �s exporta��es e de desest�mulo �s importa��es, principalmente de bens de consumo.
As mudan�as na cota��o do d�lar tamb�m podem gerar efeitos na balan�a de servi�os (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, entre outros) e de rendas (sal�rios, juros, lucros e dividendos). Na �ltima sexta-feira (23), o chefe do Departamento Econ�mico do BC, Tulio Maciel, disse que se a alta do d�lar persistir, al�m dos efeitos na balan�a comercial, os gastos de brasileiros no exterior tendem a se reduzir, nos pr�ximos meses. Outro efeito ser� a redu��o das remessas de lucros e dividendos de empresas no Brasil para o exterior. Com a alta do d�lar, fica mais caro enviar esses recursos para fora do pa�s.
A previs�o das institui��es financeiras para o saldo negativo em transa��es correntes (registro das transa��es de compra e venda de mercadorias e servi�os do Brasil com o exterior) foi mantida em US$ 77 bilh�es este ano e passou de US$ 79,46 bilh�es para US$ 78,55 bilh�es, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que v�o para o