O presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, defende que o patamar do d�lar a R$ 2,40 "n�o est� resolvido" para o setor de bens de capital. Aubert admitiu que a cota��o "melhorou muito", mas observou que a desvaloriza��o das moedas emergentes ocorreu no mundo inteiro, o que n�o ajudaria na competitividade do setor.
"No Brasil, a valoriza��o (do d�lar) foi um pouquinho maior do que em outros pa�s, porque a desvaloriza��o aqui tamb�m foi maior no passado", disse. Aubert repetiu que o c�mbio segue como o pior fator de perda de competitividade da ind�stria brasileira e avaliou que, se a moeda norte-americana estivesse em R$ 2,60 ou R$ 2,70, parte da competitividade seria resolvida. "Com o c�mbio entre R$ 2,60 e R$ 2,70, recuperar�amos a competitividade com Estados Unidos e Alemanha, apesar de ainda n�o recuperarmos com a China", disse.
O presidente da Abimaq estimou ainda que o d�ficit comercial em toda a ind�stria de transforma��o, na qual o setor de bens de capital se inclui, deve ficar em US$ 100 bilh�es este ano. Aubert espera um segundo semestre um pouco melhor do que o primeiro, apesar da queda no faturamento de julho, j� que os n�meros de consultas ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) t�m tend�ncia de alta. No entanto, 2013 deve registrar um desempenho pior do que no ano passado. "Ach�vamos que 2012 foi ruim, mas 2013 caminha para ser ainda pior do que no ano passado".