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Estado de Minas

Merkel diz a eleitores que Gr�cia n�o deveria ter entrado na zona do euro


postado em 28/08/2013 16:02

A chanceler alem� Angela Merkel disse, um m�s antes das elei��es, que a Gr�cia n�o deveria ter sido autorizada a entrar na zona do euro, acusando seus rivais pol�ticos de ter deixado isso acontecer. Ela colocou a culpa da d�vida do euro e da recess�o em seus opositores de centro-esquerda, dizendo que, enquanto o governo do Partido Social-Democrata (SPD) contribuiu para criar as causas da crise.

"A crise emergiu depois de muitos anos, atrav�s de erros fundacionais do euro - por exemplo, a Gr�cia n�o deveria ter sido admitida na zona do euro", disse Merkel, recebendo aplausos dispersos durante a campanha na ter�a-feira em Rendsburg, ao norte, mostrou o canal de televis�o NTV.

A l�der conservadora reiterou que seu predecessor, o chanceler do SPD, Gerhard Schroeder, consentiu com a entrada da Gr�cia em 2011 e com um enfraquecimento do pacto de estabilidade do bloco monet�rio, decis�es que ela considerou como "fundamentalmente erradas".

No �ltimo s�bado, em suas viagens de campanha, ela tamb�m atacou os sociais-democratas, dizendo: "n�o precisamos ouvir de pessoas que admitiram a Gr�cia na zona do euro que hoje temos problemas com a Gr�cia". A crise da zona do euro e a conta que os contribuintes alem�es podem ter que pagar por isso se tornaram quest�es pol�micas na campanha para as elei��es de 22 de setembro, para as quais Merkel permanece como favorita.

Merkel ainda � a pol�tica mais popular na Alemanha, com uma aprova��o pessoal muito maior que a de seu rival, Peer Steinbrueck, em parte porque ela � amplamente vista como a pessoa que comandou a maior economia da zona do euro, com seguran�a, em meio � crise da zona do euro.

Enquanto Gr�cia, Espanha e outros pa�ses do sul continuam atolados na recess�o com enorme desemprego, a economia alem�, alimentada pelas exporta��es, deve crescer 0,3% este ano, segundo proje��o do FMI, e possui uma taxa de desemprego de apenas 6,8%.


O ministro das Finan�as, Wolfgang Schaeuble, reacendeu o debate na semana passada, quando admitiu que a Gr�cia precisar� de um terceiro resgate internacional no pr�ximo ano, depois de sugerir que esta era s� uma possibilidade. O SPD imediatamente aproveitou o coment�rio franco do ministro para acusar o governo de Merkel de ter tentado enganar os eleitores, at� as elei��es, sobre os verdadeiros custos que o governo alem�o pode ter que enfrentar com outro resgate.

O chanceler Steinbrueck, ministro das Finan�as do primeiro mandato de Merkel em uma grande coaliz�o de governo de esquerda e direita, alertou que gostaria de saber mais detalhes sobre sua posi��o no debate televisionado no domingo.

Ele acusou a coaliz�o de governo dos conservadores, de Merkel e seus parceiros, os Democratas Livres, de tentar "distribuir p�lulas para dormir e tentar esconder o fato de que estabilizar a zona do euro ter� um custo". Steinbrueck defendeu mais ajuda e mais solidariedade para o sul da Europa - lembrando como a Alemanha p�s-guerra foi ajudada por seus vizinhos - e prop�s uma vers�o moderna do "Plano Marshall", financiado em parte por uma taxa de transa��o financeira.

O ex-chanceler Schroeder, que perdeu as elei��es para Merkel em 2005, acusou o regime dela de mentir sobre os problemas da Gr�cia, afirmando em um evento de campanha na semana passada que est� apoiando Steinbrueck. A Gr�cia, desde o come�o da crise da d�vida em 2010, j� recebeu dois resgates da zona do euro e do Fundo Monet�rio Internacional, avaliados em um total de 240 bilh�es de euros que permitiram ao pa�s endividado permanecer na zona do euro.

Pagando o pre�o de seis anos de recess�o e uma severa austeridade, agora a Gr�cia enfrenta uma d�vida de financiamento de 10 bilh�es de euros para 2014 e 2015. Merkel insistiu que a Alemanha s� pode ser bem sucedida com uma Europa forte e competitiva globalmente e manteve uma abordagem de "solidariedade com responsabilidade", oferecendo al�vio financeiro em troca de cortes financeiros dolorosos.


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