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Estado de Minas

Alta da Selic era esperada em cen�rio de contra��o, informa CNI


postado em 28/08/2013 20:43 / atualizado em 28/08/2013 20:47

O aumento de 0,5 ponto porcentual nos juros b�sicos da economia, anunciado nesta quarta-feira, 28, pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC), era esperado pela ind�stria, diante do atual quadro de infla��o alta, valoriza��o do d�lar e retra��o da atividade. Essa � a avalia��o da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) diante da alta da Selic de 8,5% para 9% ao ano.

"A eleva��o de 0,5 ponto porcentual nos juros era esperada no cen�rio atual de contra��o da liquidez internacional e press�o sobre as moedas dos pa�ses emergentes. No plano dom�stico, mesmo com a desacelera��o dos �ltimos meses, o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses continua perto do teto da meta de infla��o, o que requer aten��o com a trajet�ria dos pre�os", cita a nota. A CNI alerta que "estabilidade e crescimento econ�mico exigem combina��o de pol�ticas monet�ria e fiscal".

De acordo com a confedera��o, a desvaloriza��o do real � positiva para os exportadores e ter� efeitos de m�dio prazo na atividade produtiva. Mas a CNI adverte que, por outro lado, a mudan�a cambial � negativa por causa das poss�veis press�es sobre a infla��o. A confedera��o avalia que o aumento dos juros � instrumento importante para enfrentar situa��es dessa natureza, mas receia que, se utilizada em propor��es excessivas, essa medida poder� provocar retra��o dos investimentos e desestimular de forma mais intensa o consumo no futuro pr�ximo, comprometendo a recupera��o da economia brasileira.

"Para assegurar a desacelera��o da infla��o com menor impacto na atividade produtiva, a CNI reitera a necessidade de haver maior sintonia entre a pol�tica monet�ria e a fiscal, com o controle do ritmo de expans�o dos gastos p�blicos e rigor e comprometimento com as metas fiscais. S� a sincroniza��o dessas pol�ticas reverter� o atual quadro de alta infla��o e baixo crescimento econ�mico", destaca a nota da CNI.


Firjan

Em resposta ao aumento da taxa Selic, a Federa��o das Ind�strias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) defendeu, em nota, "a necessidade de corre��o do atual mix de pol�ticas econ�micas, de forma que a pol�tica fiscal contribua no combate � infla��o e na retomada da confian�a de empres�rios e investidores estrangeiros".

Segundo a Firjan, "o primeiro passo nesse sentido poderia ser dado atrav�s da Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO), com a fixa��o de uma meta de super�vit prim�rio maior para o ano que vem, e que seja obtida atrav�s da conten��o dos gastos correntes e sem artif�cios cont�beis". De acordo com a federa��o, "esse momento, aumentar os gastos apenas contribuir� para pressionar a infla��o e agravar nossa estrutural insufici�ncia de poupan�a."

"O quarto aumento consecutivo da taxa Selic (de 8,5% para 9%) ocorre ao mesmo tempo em que as expectativas de infla��o s�o revisadas para cima, tanto para este quanto para o pr�ximo ano, por conta do esperado impacto da desvaloriza��o do real sobre os pre�os", afirma a nota da federa��o. "Al�m disso, a perspectiva a respeito do fim do programa de expans�o monet�ria do banco central americano aumentou as incertezas quanto ao financiamento externo, pressionando ainda mais a taxa de juros. Afinal, o baixo n�vel de poupan�a dom�stica limita o crescimento brasileiro � capacidade de capta��o de poupan�a externa".


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