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Estado de Minas

Abad avalia que alta da Selic tem efic�cia 'duvidosa'


postado em 28/08/2013 20:55 / atualizado em 28/08/2013 20:58

A Associa��o Brasileira de Atacadista e Distribuidores (Abad) avalia que a decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), de elevar a taxa Selic em 0.50 ponto porcentual para 9% ao ano, tem efic�cia "duvidosa" no controle de infla��o e, ao mesmo tempo, "penaliza as empresas" com custos mais altos de financiamento.

"Infelizmente, a efic�cia da medida no controle dos pre�os � duvidosa, enquanto o preju�zo causado � economia � mais do que certo", afirma a entidade em nota. De acordo com a entidade, o "rem�dio amargo" do aumento da taxa b�sica de juros n�o tem efeito pequeno sobre os pre�os do setor de servi�os, por exemplo. Al�m disso, o controle da infla��o tamb�m vem sendo prejudicado pelo custo Brasil elevado gerado pela dificuldade do governo de tratar da quest�o fiscal e tribut�ria.

"Lembro que as justificativas para a eleva��o, ligadas a fatores externos, � alta do d�lar e ao esperado aumento dos combust�veis n�o contemplam a eleva��o do pre�o dos servi�os, que comp�em a infla��o e que respondem muito lentamente a qualquer medida governamental", destaca presidente da Abad, Jos� do Egito Frota Lopes Filho. Na avalia��o de Lopes Filho, seria mais indicado que o governo atuasse nos "problemas estruturais" do Pa�s.

ACSP

"A decis�o do Copom de aumentar em meio ponto porcentual a taxa Selic est� de acordo com as expectativas do mercado, pois embora os pre�os dos alimentos tenham apresentado ligeira desacelera��o, a infla��o continua pressionada, especialmente pela alta sens�vel do d�lar". Esta � a opini�o da Associa��o Comercial de S�o Paulo (ACSP) e da Federa��o das Associa��es Comerciais do Estado de S�o Paulo (Facesp) sobre a decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) desta quarta-feira.

"O Banco Central deve continuar monitorando n�o apenas a evolu��o dos pre�os e tarifas, mas tamb�m o n�vel de atividade, que ainda n�o apresentou a expans�o esperada", disse, em nota, Rog�rio Amato, presidente ACSP e da Facesp.

FecomercioSP

A Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (FecomercioSP) afirmou, em nota, que a contamina��o dos pre�os pela alta do d�lar levou o Copom a elevar os juros mais uma vez. "O quarto aumento consecutivo da taxa Selic revela sinais de preocupa��o com a infla��o diante da alta recente e consistente do d�lar", afirma.

Para a entidade, "embora o IPCA tenha ficado praticamente est�vel em julho, com alta de 0,03%, a varia��o do d�lar deve pressionar os pre�os". A FecomercioSP afirma que "o ponto de aten��o do momento � para o encarecimento das importa��es de petr�leo e a piora das contas da Petrobras diante do aumento do d�lar. Segundo a entidade, "a estatal anunciou que ser� necess�rio reajustar os combust�veis ainda neste ano. Os combust�veis tem peso de 5,4% sobre o IPCA, sem contar o efeito cascata sobre pre�os de outros produtos". Diante desse cen�rio, continua a nota, "a FecomercioSP estima que a taxa Selic deva atingir 9,5% at� o fim do ano e alerta para a necessidade de maior controle dos gastos p�blicos".


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