O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, disse hoje que o aumento do sal�rio m�nimo n�o prejudicar� a gera��o de empregos e o esfor�o fiscal do governo previsto para 2014. O novo m�nimo, previsto no Or�amento (R$ 722,90), dever� entrar em vigor em 1º de janeiro de 2014.
“N�o vai impactar [o esfor�o fiscal]. O governo tem o controle das contas, tem super�vit para administrar, tamb�m, a quest�o do d�lar. O governo tem o controle de todos os setores para que n�o possamos incorrer em qualquer perigo de insucesso”, disse em entrevista antes de evento no Centro de Integra��o Empresa-Escola, na capital paulista.
A meta de super�vit prim�rio (economia para pagar os juros da d�vida p�blica) no pr�ximo ano poder� ficar acima de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB), estipulados na proposta de Or�amento Geral da Uni�o de 2014. Segundo o Minist�rio da Fazenda, o percentual anunciado pelo governo representa o limite m�nimo de esfor�o fiscal. O projeto enviado hoje ao Congresso Nacional estabelece esfor�o fiscal de R$ 109,4 bilh�es (2,1% do PIB), menor que a meta de R$ 111 bilh�es (2,3% do PIB) definida para este ano.
De acordo com o ministro do Trabalho, o novo sal�rio m�nimo n�o afetar� negativamente a gera��o de empregos, porque o pa�s est� recebendo grandes investimentos. “N�o vai ter [impacto na gera��o de empregos] porque os investimentos que o Brasil est� tendo s�o enormes. Cada dia mais n�s temos os est�dios para a Copa, agora estamos fazendo os aeroportos, fazendo a obras de mobilidade urbana. Estamos leiloando os portos, temos v�rias constru��es da Petrobras. H� uma circula��o muito grande de investimentos e esse investimento exige m�o de obra”, disse Dias.
O novo valor do sal�rio m�nimo dever� ser R$ 722,90. A proposta de Or�amento, apresentada hoje, deve ser votada pela C�mara dos Deputados e pelo Senado at� o fim do ano. O reajuste passa a valer em 1º de janeiro de 2014. O valor atual do m�nimo � R$ 678.