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Estado de Minas

Ind�stria de transforma��o garantiu PIB maior, informa IBGE

O destaque negativo na ind�stria foi o resultado da extrativa mineral, que refletiu a queda na produ��o de min�rio de ferro e tamb�m, em menor escala, de petr�leo


postado em 30/08/2013 11:13 / atualizado em 30/08/2013 12:02

O desempenho mais vigoroso da ind�stria de transforma��o foi o principal respons�vel pela alta acima das expectativas do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre. O destaque ficou com segmentos da ind�stria mais voltados para o investimento, como m�quinas e equipamentos, equipamentos m�dico-hospitalares e ind�stria automobil�stica. A coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Rebeca de La Roque Palis, lembra que a ind�stria de transforma��o responde por 13,5% do c�lculo do PIB.

Segundo ela, o destaque negativo na ind�stria foi o resultado da extrativa mineral, que refletiu a queda na produ��o de min�rio de ferro e tamb�m, em menor escala, de petr�leo. Rebeca observa ainda que o PIB do segundo trimestre foi impulsionado tamb�m pelos segmentos da constru��o civil, que pesa 5,7% no c�lculo total, e da agropecu�ria, que responde por 5%.

O crescimento de 4% do setor de constru��o civil em rela��o ao segundo trimestre do ano passado foi impulsionado pelo crescimento do cr�dito com recursos direcionados ao financiamento imobili�rio. O crescimento nominal do cr�dito para esse tipo de financiamento foi de 33,6% segundo o Banco Central, acima da m�dia do cr�dito. "Isso explica muito esse crescimento da constru��o", disse Rebeca Palis, gerente da coordena��o de Contas Nacionais do IBGE.

O setor de servi�os veio com uma alta de 2,4% ante o igual trimestre do ano passado. O atacado foi o que mais influenciou o crescimento do com�rcio (3,5%), puxado pelo desempenho da ind�stria. O que menos cresceu foi a intermedia��o financeira (1,5%) influenciada negativamente pelo segmento de seguros. "Houve um aumento da sinistralidade acima do pr�mio pago ao setor, o que acaba levando a um efeito negativo", explicou Rebeca. Segundo ela, o IBGE n�o captou o efeito das manifesta��es sobre o setor de servi�os.

(foto: Soraia Piva )
(foto: Soraia Piva )


Bens de capital

A produ��o interna de bens de capital, tanto de caminh�es e �nibus quanto de m�quinas e equipamentos, foi o que puxou a alta da Forma��o Bruta de Capital Fixo (FBCF) no segundo trimestre. Segundo divulgou nesta sexta-feira, 30, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), a FBCF cresceu 9,0% na compara��o com o segundo trimestre de 2012 e 3,6% ante o primeiro trimestre do ano. "Na ind�stria da transforma��o, v�rios destaques est�o na ind�stria de bens de capital", disse Rebeca.

Segundo ela, contribu�ram para a alta na produ��o interna de bens de capital tanto uma situa��o melhor em rela��o � taxa de c�mbio, que favoreceu a ind�stria nacional, quanto incentivos do governo, como cr�dito subsidiado e IPI reduzido.

O c�mbio teve um efeito no crescimento das exporta��es no segundo trimestre, mas foi combinado com o escoamento da soja que havia sido represado por quest�es log�sticas no primeiro trimestre do ano, afirmou a coordenadora do IBGE. As exporta��es cresceram 6,3% sobre o segundo trimestre de 2012 e as importa��es, 7,9%.

Na compara��o na margem, Rebeca destacou a diferen�a entre a taxa para exporta��o e a para importa��o. As exporta��es de bens e servi�os cresceram 6,9%, enquanto as importa��es vieram em um ritmo menor: 0,6% ante os tr�s primeiros meses de 2013. "Nesse trimestre houve uma contribui��o positiva do setor externo para o crescimento do PIB", disse ela.

Consumo fam�lias

O crescimento do consumo das fam�lias no segundo trimestre, de 0,3% ante o trimestre anterior, e de 2,3% sobre igual per�odo de 2012, foi, segundo Rebeca, puxado pela eleva��o da massa salarial real, de 2,1%, e pelo crescimento nominal das opera��es de cr�dito direcionado para pessoas f�sicas". O consumo das fam�lias, entretanto, cresce em ritmo menor que nos anos anteriores.

"H� um consumo menor, influenciado por muitos fatores, como a desacelera��o da massa salarial em rela��o ao trimestre anterior. Cr�dito tamb�m desacelerou. V�rios trimestres foi o consumo das fam�lias que puxou a alta do PIB, ele ainda pesa muito", afirmou a coordenadora.


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