Pa�s continua a perseguir resultado fiscal, diz Mantega

O ministro da Fazendo, Guido Mantega, reiterou que o governo continuar� perseguindo bons resultados fiscais, durante entrevista coletiva em que comentou, em S�o Paulo, o desempenho do PIB no segundo trimestre. Questionado se o governo pretende conceder mais desonera��es, o ministro disse que j� foi feito um volume elevado de est�mulos tribut�rios e associou, inclusive, o bom desempenho da economia a essas medidas. A recupera��o de desonera��es, explicou, se d� algum tempo depois dessas medidas entrarem em vigor, por meio de maior crescimento e arrecada��o.

Apesar do resultado acima do esperado do PIB no segundo trimestre (+1,5%), o governo n�o far� uma revis�o da taxa de crescimento. "Vamos aguardar. Vamos deixar as previs�es para institutos de pesquisa", disse.

Ele afirmou ainda que o cen�rio internacional est� "um pouco melhor", o que pode indicar que o com�rcio internacional vai se expandir. "O pior passou, o fundo do po�o foi superado", disse, em refer�ncia "ao mundo como um todo". "N�o estou dizendo que teremos crescimento acima de 1,5%. Estou dizendo que a trajet�ria � de crescimento na economia brasileira", refor�ou, dizendo em seguida que o Pa�s vai voltar para o patamar de crescimento m�dio em torno de 4% a partir do pr�ximo ano.

Sobre o fato de o resultado do PIB ter superado as previs�es do mercado, o ministro afirmou que "talvez (os analistas) tenham se equivocado para menor", "talvez estivessem mais pessimistas", influenciados pela falta de confian�a. "Com esse resultado acredito que possamos ter uma recomposi��o da confian�a mostrando, sim, que a economia brasileira � eficiente � din�mica", afirmou.

C�mbio

Repetindo afirma��es da presidente Dilma Rousseff nesta semana, a respeito da desvaloriza��o do real, Mantega disse que "temos muita bala na agulha, muitos instrumentos que poder�o moderar essa mudan�a de c�mbio", sem citar quais seriam os instrumentos. "N�o � fuga de d�lares que est� acontecendo", assegurou ele. "Temos um pa�s mais s�lido, com mais reservas, d�ficit de transa��es correntes menor", comentou.