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Estado de Minas

Ex-presidente do Banco Central v� volatilidade no c�mbio at� 2014


postado em 31/08/2013 13:57 / atualizado em 31/08/2013 14:39

O ex-presidente do Banco Central e presidente do Conselho de Administra��o da Rio Bravo Investimentos, Gustavo Franco, tra�ou neste s�bado, um cen�rio tenso e turbulento para a economia brasileira at� as elei��es de 2014, com volatilidade cambial e desconfian�a do mercado financeiro sobre a macroeconomia do Pa�s. “Daqui para a elei��o � per�odo de crescente volatilidade. E nas duas dire��es, n�o apenas em uma, como o governo pensa”, afirmou ele, ap�s palestra no 6.º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, realizado pela BM&FBovespa, em Campos do Jord�o (SP).

Para ele, fatores internos, como os n�meros fiscais ruins, os protestos e a turbul�ncia pol�tica, bem como a realiza��o da Copa do Mundo em 2014, s�o os principais geradores da volatilidade. Uma parte menor viria do mercado internacional, com o poss�vel fim da inje��o de est�mulos monet�rios nos Estados Unidos e a pr�pria tens�o de um ataque norte-americano � S�ria.

Franco afirmou que falta clareza sobre o que o governo, o Banco Central e as autoridades brasileiras querem em rela��o ao c�mbio e evitou defender abertamente o uso das reservas cambiais no mercado de d�lar � vista. O ex-presidente do BC avaliou, no entanto, que uma das tens�es do mercado � justamente a falta de a��es no mercado pronto de d�lar. “N�o tenho como avaliar (venda de reservas) e quem est� na cabine de comando avalia o armamento que pode utilizar. Mas temos quantidade enorme de reservas e o mercado pergunta por que tanta hesita��o em us�-las."

“Claro que o impacto no c�mbio pronto � maior que venda de swap, quando o comprador s� desembolsa 15%. Se vende no c�mbio pronto, � o valor inteiro”, explicou Franco. “Se o problema for volatilidade cambial, o instrumento certo seria fazer o que o M�xico faz, trabalhando com op��es de c�mbio e n�o com swaps”, opinou o ex-presidente do BC.

Franco tratou com ironia o termo “guerra cambial” utilizado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para justificar o fato de, no passado, o d�lar cair a R$ 1,65. “A hist�ria da guerra cambial foi sucesso de p�blico e n�o de critica”, disse. “Assim como agora n�o fica bem �s pessoas que zelam pelo poder de compra da moeda brasileira festejarem a perda de compra como uma vit�ria. � uma pequena impropriedade”, completou.

Segundo o ex-presidente do BC, a desconfian�a sobre a macroeconomia cresce diante das opini�es d�bias do governo. “� muito arriscado dizer que ultrapassamos a turbul�ncia. A inseguran�a sobre a macroeconomia brasileira se estabeleceu e h� uma hipersensibilidade no mercado”, afirmou.

Franco considerou ainda que a alta de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2013 foi surpreendente e leva o mercado a reavaliar as estimativas de crescimento da atividade econ�mica neste ano. “O numero � bem vindo, surpreende diante dos indicadores que vieram antes e talvez a previs�o do PIB fique mais para acima dos 2%, quando antes estava abaixo. � boa not�cia, mas ainda ser� um PIB magrinho”, concluiu.

 


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