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Estado de Minas

Estados Unidos animam o campo brasileiro

Pre�o da soja ser� mais uma vez a estrela do agroneg�cio


postado em 01/09/2013 11:37

�s v�speras do plantio da safra de gr�os, a alta do d�lar e a seca, que castiga as lavouras nos Estados Unidos, mudaram o cen�rio de pre�os para a soja, que mais uma vez ser� a estrela do agroneg�cio. Em apenas 20 dias, a cota��o do gr�o vendido no Porto de Paranagu� (PR) subiu 15% em reais, quase o triplo da desvaloriza��o do c�mbio em agosto. Isso deu uma inje��o de �nimo nos produtores do Mato Grosso e do Paran�, os principais polos de produ��o.

"O que era uma safra de incertezas tornou-se uma safra com certa tranquilidade", afirma o presidente da Associa��o dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso, Carlos F�varo. Quase a metade da produ��o de soja do Mato Grosso de 2014, que come�a a ser plantada em meados deste m�s, j� foi vendida antecipadamente.

A venda do gr�o antes do plantio � praxe no setor, mas neste ano estava devagar, diante da perspectiva de desvaloriza��o das commodities em geral. "O movimento se acelerou nas �ltimas duas semanas por causa da combina��o dos efeitos da alta do c�mbio com os estragos da seca nas lavouras dos EUA", diz F�varo. O Mato Grosso deve plantar 8,3 milh�es de hectares com soja na safra 2013/2014, com aumento de 4% a 5% em rela��o a ano anterior.

Apesar de n�o ter tempo h�bil para comprar mais insumos nem �rea dispon�vel, no caso do Paran�, para ampliar o cultivo, os produtores de soja n�o t�m do que reclamar com o novo cen�rio de pre�os. S� no Mato Grosso, Estado afetado na �ltima safra pela falta de infraestrutura de transporte e armazenagem, o ganho do produtor aumentou 50% nos �ltimos 30 dias, nas contas da MB Agro.

Ana Laura Menegatti, analista da consultoria, observa que a margem do produtor do Mato Grosso, que era de R$ 18,8 por saca de soja no fim de julho, subiu para R$ 28,1 no fim de agosto, levando em conta os custos, o pre�o para o produto na Bolsa de Chicago para mar�o de 2014. "A margem para o produtor descontado o custo, que era 60%, subiu para 89%", diz Ana.

Sorte. Na opini�o de F�varo, os produtores de soja foram beneficiados mais por "sorte" do que por "ju�zo", fazendo refer�ncia aos problemas de infraestrutura que continuam sem solu��o e encarecem os custos, especialmente no Centro-Oeste.

Cerca de 40 produtores de soja da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, de Maring�, no norte do Paran�, e 20 t�cnicos est�o nos EUA checando as condi��es das lavouras do Estado de Illinois, que fica no cintur�o de gr�os. Segundo relatos de produtores americanos � comitiva brasileira, na regi�o de Champaign faz seis semanas que n�o chove e o calor intenso deve provocar perdas na soja, que foi plantada muito tarde por causa de chuvas. Mas n�o � s� a seca que preocupa. A chegada do frio em setembro no Hemisf�rio Norte pode trazer geadas e afetar a produ��o.

Por causa desse fatores, os produtores de soja dos EUA da regi�o visitada esperam colher entre 90 a 110 sacas por alqueire, quando o normal � 160 sacas, informa a Cocamar.

O �ltimo relat�rio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que a safra de soja dos EUA, o maior produtor mundial, ser� de 89 milh�es de toneladas.

Ana Laura, da MB Agro, diz que a consultoria trabalha h� algum tempo com a estimativa de 88 milh�es para a safra americana, mas j� apareceu no mercado proje��o de 82 milh�es, que colocaria mais press�o nos pre�os.


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