(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Incertezas cercam o d�lar

Descontrole do c�mbio, intensificado no m�s passado, j� provocou repasses aos consumidores e ajustes para cima nas proje��es de infla��o de 2013


postado em 03/09/2013 07:14 / atualizado em 03/09/2013 07:21

Bras�lia –O d�lar come�ou a semana em baixa de 0,49%, valendo R$ 2,373, mas o cen�rio para setembro desafia o Banco Central, que ontem voltou a intervir no mercado al�m do previsto. A artilharia mais pesada da autoridade monet�ria tenta minimizar o impacto da desvaloriza��o do real na alta dos pre�os. O descontrole do c�mbio, intensificado no m�s passado, j� provocou repasses aos consumidores e ajustes para cima nas proje��es de infla��o de 2013.

Poss�vel reajuste dos combust�veis, indefini��o do conflito entre Estados Unidos e S�ria, perspectiva de mudan�a no ritmo dos est�mulos monet�rios na economia norte-americana: s�o muitos os fatores com desfechos imprevis�veis que exercem influ�ncia e pressionam os indicadores de pre�os. Diante do ambiente de incertezas, dizem os analistas, o BC ter� de atuar com ainda mais firmeza para impedir que a infla��o estoure o teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.

Ontem, a autoridade monet�ria realizou dois leil�es de swap tradicional, equivalentes a vendas de d�lares no mercado futuro. O primeiro integrou o programa de interven��es di�rias at� o fim do ano, com a oferta total de 10 mil contratos, com vencimento em 2 de dezembro. No segundo, que n�o estava previsto, o BC vendeu 20 mil contratos com vencimento em 3 de fevereiro de 2014. As duas opera��es movimentaram, juntas, cerca de US$ 1,5 bilh�o.

EMERGENTES
No ano, d�lar acumula alta de 16,08%. Assim como outras moedas das economias emergentes, o real deve seguir os pr�ximos meses em ambiente de deprecia��o, analisa o Banco Santander. A press�o inflacion�ria deve ser combatida com novas rodadas de eleva��o dos juros. Esta semana, o BC divulga a ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), na semana passada, que elevou a Selic para 9% ao ano, na quarta alta consecutiva.

Alta do Ibovespa chega a 3,65%


A Bovespa registrou um preg�o de euforia ontem, reagindo a n�meros positivos das economias da China e da Zona do Euro. Em alta consistente desde a abertura, o Ibovespa encerrou a sess�o com ganho de 3,65%, a 51.835,15 pontos, na maior alta porcentual desde 27 de julho de 2012, quando subiu 4,72%. Sem o referencial de Wall Street, onde o mercado esteve fechado por conta do feriado do Dia do Trabalho, o volume negociado foi limitado, o que facilitou a expans�o da bolsa, seguindo seus pares na Europa.

Na m�xima, o Ibovespa foi aos 51.976 pontos, com avan�o de 3,93%. O giro financeiro somou R$ 5,843 bilh�es. A rea��o da ind�stria chinesa beneficiou sobretudo os pap�is da Vale e das sider�rgicas, mas o movimento de recupera��o das a��es do Ibovespa foi generalizado. Dos 73 pap�is que comp�em a carteira te�rica do �ndice, apenas seis fecharam no negativo. Entre as blue chips, as a��es ON e PNA da Vale avan�aram 3,49% e 2,96%, respectivamente, acompanhadas pelos pap�is da Petrobras, que subiram 1,13% os ON e 0,83% os PN. As sider�rgicas, que representam uma boa fatia do �ndice, tamb�m ajudaram a sustentar os ganhos durante todo o dia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)