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Estado de Minas

D�lar alto eleva exporta��o em 2014, v� dirigente da AEB


postado em 06/09/2013 19:25 / atualizado em 07/09/2013 00:21

Rio, 06 - Jos� Augusto de Castro, presidente da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), diz que "o c�mbio desvalorizado s� vai aumentar a exporta��o em 2014, porque o Brasil ficou muito fora do mercado de manufaturados".

A AEB n�o tem uma proje��o fechada para 2014, mas Castro diz que pode haver um saldo positivo de US$ 5 bilh�es a US$ 10 bilh�es, "com ajuda dos pre�os das commodities, que podem parar de cair".

A proje��o da AEB � de d�ficit comercial em 2013 de US$ 2 bilh�es, com exporta��es de US$ 230,511 bilh�es e importa��es de US$ 232,5 bilh�es. Em 2012, o Brasil exportou US$ 242,580 bilh�es e importou US$ 223,149 bilh�es, com saldo positivo de US$ 19,431 bilh�es.

Para Castro, os anos de c�mbio valorizado limitaram muito a exporta��o de manufaturados brasileiros, que hoje acontecem em boa parte em opera��es "intercompany", e espa�os foram ocupados por concorrentes de outros pa�ses.

Castro considera que um c�mbio a R$ 2,30 traz a competitividade de volta para 50% dos exportadores de manufaturados, mas ressalva que h� v�rias etapas antes de isso se refletir em aumento significativo de exporta��es. "O exportador tem que ter certeza de que o c�mbio vai se manter desvalorizado, para ent�o vender, produzir e entregar - isso � algo que s� vai ter reflexo em 2014", analisa.

Segundo Castro, "50% dos exportadores ficam competitivos com c�mbio a R$ 2,30, 60% com R$ 2,40, 80% com R$ 2,50 e 100% com R$ 2,60".

O presidente da AEB n�o se impressiona com not�cias de aumento de exporta��es em alguns setores, como cal�ados. "US$ 20 milh�es ou US$ 30 milh�es a mais n�o fazem diferen�a num total exportado de US$ 800 milh�es", pondera.

Para Castro, o efeito do c�mbio na redu��o das importa��es, por�m, � mais r�pido e pode se fazer sentir neste ano. Ele lembra que a alta do d�lar se combinou com as manifesta��es de junho e a queda de confian�a de empres�rios e consumidores, o que deve ter impacto nas encomendas das empresas para o fim do ano.

Castro nota ainda que o efeito da desvaloriza��o do c�mbio s� atinge os manufaturados, que estima serem respons�veis por 30% a 33% das exporta��es brasileiras (estes n�meros colocam produtos como a��car, suco de laranja e etanol como commodities, e n�o como produtos industrializados, como ocorre nas estat�sticas oficiais).

O presidente da AEB observa que uma rea��o maior do saldo comercial brasileiro implica tamb�m uma revers�o da tend�ncia do n�mero de empresas exportadoras e importadoras ao longo dos �ltimos anos. De 2006 a 2012, as empresas exportadoras ca�ram de 20.591 para 18.630, enquanto as empresas importadoras quase dobraram entre 2004 e 2012, de 22.410 para 42.458. Ele usou o ano inicial de 2006, no caso das empresas exportadoras, porque houve uma mudan�a na metodologia de contabiliza��o nesse ano.


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