Com aumento de 12,6% sobre a safra do ano passado, a safra brasileira de gr�os 2012/13 deve atingir 187,09 milh�es de toneladas. O incremento na compara��o com o ano passado (166,20 milh�es de toneladas) se deve, principalmente, �s culturas de soja e de milho. Para o ministro da Agricultura, Ant�nio Andrade, o resultado � uma demonstra��o de que o agroneg�cio � o setor “que mais ajuda a combater a infla��o, garantindo pre�os mais baixos e produtos de melhor qualidade para a popula��o”.
Os n�meros foram divulgados hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no 12º levantamento sobre a safra deste ano, que registra tamb�m estimativa de 53,34 milh�es de hectares de �rea plantada, 4,8% maior (2,46 milh�es de hectares) que a �rea cultivada em 2011/12 (50,89 milh�es de hectares). O levantamento foi realizado de 19 a 23 de agosto de 2013 nos principais munic�pios produtores e institui��es ligadas � produ��o agr�cola do pa�s.
O ministro Ant�nio Andrade ressaltou que o aumento da produ��o foi tr�s vezes maior do que o da �rea plantada, o que demonstra o bom desempenho dos produtores rurais brasileiros que comp�em a safra 2012/2013. Apesar desse resultado, Andrade disse que o minist�rio ter� de trabalhar, ao longo de 2013, com or�amento inferior �s necessidades da pasta. Al�m disso, Andrade lembrou que a pasta teve recursos “contingenciados” (bloqueados) pela �rea econ�mica.
“Isso nos causa muitas dificuldades, pois a agricultura brasileira n�o pode parar e requer decis�es r�pidas. O crescimento do agroneg�cio � de 11% em um ano e o pa�s vai ajudar a combater a fome mundial, com n�meros extremamente vantajosos e que superam as proje��es sempre de forma positiva. Isso demonstra quanto a agricultura � importante para o nosso pa�s”, disse o ministro.
No levantamento da safra 2012/2013, o destaque foi a soja, com crescimento de 22,7% (15,05milh�es de toneladas), seguida da segunda safra de milho, com alta de 18,1% (7,07 milh�es de toneladas) sobre a produ��o anterior. Segundo a Conab, h� preocupa��o com o trigo devido � perda de um milh�o de toneladas na safra do Paran�, por raz�es clim�ticas. Essa situa��o poder� se agravar tamb�m no Rio Grande do Sul, com o frio excessivo e as geadas.