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Estado de Minas

Inadimpl�ncia cresce e consumo cai pela primeira vez em 20 meses


postado em 10/09/2013 16:43

A inadimpl�ncia do consumidor no com�rcio cresceu 0,72% em agosto, na compara��o com o mesmo m�s do ano passado. � o primeiro aumento ap�s quatro meses de queda. Em rela��o a julho deste ano, houve alta de 1,34% no calote. As vendas a prazo tiveram retra��o de 0,62% frente a agosto de 2012, o primeiro recuo registrado em 20 meses. Na compara��o com julho, subiram 0,80%.

Os dados foram divulgados hoje pela C�mara Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que coordena o Servi�o de Prote��o ao Cr�dito (SPC). De acordo com o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Jr., o endividamento est� contribuindo para o consumidor colocar o p� no freio. Pellizzaro informou que a entidade voltou a revisar a estimativa de crescimento das vendas do varejo para 2013. A previs�o inicial, de 6%, foi ajustada para 4,5% h� dois meses e agora est� em 4%. Para a CNDL, a inadimpl�ncia ter� novas altas nos pr�ximos meses e s� apresentar� recuo pr�ximo �s festas de final de ano.


“Os indicadores est�o confirmando o que v�nhamos observando desde o in�cio do ano e agora se concretiza. Nosso indicador mede a venda com utiliza��o do cr�dito. O cr�dito, como fomentador, vem perdendo for�a. � muito fruto do comprometimento do or�amento”, disse Pellizzaro. Segundo ele, o cen�rio n�o � considerado de todo ruim. “[O cuidado do consumidor em n�o fazer novas d�vidas] vai permitir que, no futuro, a sustenta��o do crescimento seja em base firme." Para ele, haveria problema se a libera��o de cr�dito fosse feita de forma pouco criteriosa.

A CNDL preocupa-se, no entanto, com o desempenho de fatores como juros, renda e emprego. De acordo com Pellizzaro, al�m do receio do consumidor em contrair mais d�bitos, a eleva��o pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central da taxa b�sica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, para 9%, � outro fator que restringir� as compras a cr�dito. “Tudo est� indicando que [a eleva��o dos juros] vai continuar. Deve impactar o fim do ano”, avaliou.

Para Roque Pellizzaro, o aumento do sal�rio m�nimo, que no pr�ximo ano deve ficar em R$ 722,90, foi modesto. A CNDL acompanha com aten��o, ainda, os resultados do Cadastro Geral de Empregados e e Desempregados (Caged), do Minist�rio do Trabalho. “A coluna emprego � pilar para manuten��o de vendas. Se o Caged vier mais uma vez ruim, mostrar� uma tend�ncia”, opinou Pellizzaro.


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