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Estado de Minas

Sa�da de d�lares do pa�s persiste no in�cio de setembro


postado em 11/09/2013 13:13 / atualizado em 11/09/2013 14:48

Depois do surpreendente resultado negativo do fechamento de agosto, a sa�da de d�lares no Pa�s superou a entrada em US$ 2,141 bilh�es na primeira semana de setembro. O saldo financeiro ficou negativo em US$ 96 milh�es no per�odo, diferen�a entre entrada de US$ 9,473 bilh�es e sa�da de US$ 9,569 bilh�es. No segmento comercial, o saldo tamb�m ficou no vermelho, em US$ 2,045 bilh�es, diferen�a entre exporta��es de US$ 2,997 bilh�es e importa��es de US$ 5,042 bilh�es. Dentro das exporta��es, est�o US$ 734 milh�es de Adiantamento de Contrato de C�mbio (ACC) e US$ 669 milh�es de Pagamento Antecipado (PA), de acordo com dados do Banco Central (BC).

O saldo positivo acumulado no ano at� o dia 6 de setembro foi praticamente zerado com essa sa�da surpreendente anunciada nesta quarta-feira, 11, e est� positivo em apenas US$ 97 milh�es, sendo negativo em US$ 12,748 bilh�es no financeiro e positivo em US$ 12,845 bilh�es no comercial. No mesmo per�odo do ano passado, o fluxo estava positivo em US$ 23,424 bilh�es.



Pior resultado

No fechamento de agosto, o Brasil registrou o maior envio de d�lares para o exterior em 2013 e o pior resultado para esse m�s desde 1998, �ltimo ano em que vigorou no Pa�s o sistema de c�mbio fixo. Segundo o BC, a sa�da de recursos superou a entrada de moeda estrangeira em US$ 5,85 bilh�es no m�s passado. Em agosto de 1998, a sa�da foi de US$ 11,7 bilh�es.

De acordo com o governo, o que se viu em agosto n�o foi uma fuga de capital do Pa�s. A maior parte da sa�da de dinheiro esteve relacionada ao vencimento de d�vidas de institui��es financeiras no exterior. Os bancos teriam quitado empr�stimos tomados em 2011, quando precisaram de d�lares para se ajustar a uma norma do BC que reduziu a especula��o com a moeda, que estava em queda na �poca.

Como havia cobran�a de imposto de 6% sobre d�vidas externas de at� dois anos, os bancos fizeram opera��es superiores a esse prazo, sendo que a maior parte venceu e foi paga no m�s passado.

A quest�o � que agora o saldo veio fortemente negativo mais uma vez. Em evento em Campos do Jord�o, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que "eventuais sa�das pontuais" de d�lares s�o naturais e n�o representam mudan�a nas condi��es de financiamento do Pa�s.


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