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Estado de Minas

Gabrielli defende reajuste do pre�o da gasolina

Ele n�o comentou qual prazo isso poderia acontecer


postado em 19/09/2013 18:43 / atualizado em 19/09/2013 18:51

O secret�rio do Planejamento da Bahia e ex-presidente da Petrobras, Jos� S�rgio Gabrielli, afirmou que � preciso ajustar o pre�o interno da gasolina, mesmo que a decis�o tenha impacto inflacion�rio. Ele n�o comentou qual prazo isso poderia acontecer.

"Do ponto de vista setorial tem que haver equil�brio. A Petrobras vende gasolina pura a cerca de R$ 1,20 por litro. Muito abaixo do pre�o internacional de hoje", declarou com exclusividade ao Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, ap�s sua participa��o no F�rum Estad�o Regi�es - Nordeste, nesta quinta-feira.

Ele explicou que desde 2009 o consumo de gasolina cresceu 41%, com refinarias operando a mais de 90% e um alto volume de importa��o da mat�ria-prima. "O fato de importar mais gasolina tem que levar em conta que a ader�ncia do pre�o dom�stico ao pre�o internacional tem que se maior. N�o pode por muito tempo manter o pre�o dom�stico abaixo do nacional. Isso reflete negativamente sobre o caixa da Petrobras, na situa��o dram�tica na balan�a comercial e at� inibe a expans�o da produ��o de �lcool", declarou.



Espionagem

Gabrielli reiterou sua opini�o sobre a tentativa da Ag�ncia de Seguran�a Nacional dos Estados Unidos (NSA) de espionar a Petrobras. "� abomin�vel e a presidente Dilma Rousseff tomou uma atitude importante em adiar sua viagem aos Estados Unidos, demonstrando indigna��o sobre o tema", falou. Ele diz n�o acreditar que a ag�ncia conseguiu chegar at� a �rea de seguran�a da petroleira, "mas o simples ato de tentar deve ser condenado e ter uma rea��o en�rgica da diplomacia brasileira".

O secret�rio e ex-presidente da Petrobras tamb�m afirmou que pode existir um efeito negativo da espionagem na primeira rodada do pr�-sal, em outubro. Por�m, n�o acredita que houve o acesso a alguma informa��o sigilosa muito importante sobre a �rea de Libra, para que os Estados Unidos sa�ssem em vantagem na disputa.

Sobre o leil�o em si, Gabrielli fez cr�ticas ao valor do b�nus de entrada. "O b�nus de entrada e o m�nimo do �leo que vai ser partilhado est�o relacionados. O governo decidiu um b�nus de entrada de R$ 15 bilh�es e o porcentual de 41% do lucro �leo futuro. Se o b�nus de entrada fosse menor, provavelmente a propor��o do lucro �leo seria maior", disse. Para ele, h� um exagero no valor. "Ele resolve o problema do super�vit fiscal, de curto prazo, mas vai diminuir a propor��o do lucro �leo futuro que o leil�o permitiria ao governo brasileiro", ressaltou.


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