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Estado de Minas

Agroneg�cio deve garantir metade da expans�o do PIB


postado em 23/09/2013 09:13 / atualizado em 23/09/2013 09:54

Quase a metade da expans�o da economia deste ano vir� do agroneg�cio, que tem como carro-chefe a soja. Com recordes seguidos de produ��o, o gr�o deve levar o Pa�s a uma posi��o in�dita. Na safra 2014, que come�a a ser plantada este m�s, o Brasil poder� ser o maior produtor e exportador mundial de soja, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Projetava-se essa mudan�a, de o Brasil superar os EUA, ainda em 2013, mas isso n�o ocorreu.

A produ��o brasileira esperada de 88 milh�es de toneladas de soja para 2014 deve superar a safra dos EUA, de 85,7 milh�es de toneladas, que est� em fase final e foi afetada pela seca.

Do crescimento de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo mercado para este ano, segundo o Boletim Focus do Banco Central (BC) mais recente, um pouco mais de um ponto porcentual vir� da agroind�stria, calcula o diretor de pesquisa da consultoria GO Associados, Fabio Silveira.

Nas suas proje��es, ele considerou o PIB do agroneg�cio de 2012 em R$ 989 bilh�es e a estimativa de crescimento para o setor de 5% para este ano, ambos os dados da Confedera��o Nacional de Agricultura e Pecu�ria (CNA). Se as estimativas de crescimento se confirmarem, o PIB do agroneg�cio deve somar R$ 1,038 trilh�o em 2013 e responder 23% de toda a riqueza gerada no Pa�s.

“Essa cifra inclui os segmentos antes e depois da porteira”, ressalta Adriana Ferreira Silva, economista do Centro de Estudos Avan�ados em Economia Aplicada (Cepea), que calcula o PIB do agroneg�cio para a CNA. Isso significa que a cadeia da agroind�stria considera n�o s� os produtos prim�rios da agricultura e da pecu�ria, mas tamb�m toda a riqueza criada no processamento e na distribui��o, al�m do desempenho da ind�stria de insumos.

“O agroneg�cio est� puxando n�o s� a ind�stria de alimentos, mas tamb�m a de bens de capital. Na minha avalia��o, o agroneg�cio pode neste ano tracionar a economia mais do que o varejo”, diz o economista da Associa��o Comercial de S�o Paulo, Em�lio Alfieri, que acompanha de perto o consumo.


Enquanto a ind�stria patina e o varejo desacelera, as evid�ncias da for�a do agroneg�cio para tracionar outros setores da economia j� aparecem nas vendas de insumos. “Se n�o houver nenhum imprevisto at� dezembro, as vendas de tratores de rodas neste ano ser�o recordes”, afirma o diretor de Vendas da Agrale, Fl�vio Crosa.

Surpresa


Ele conta que 2012 j� tinha sido um ano bom para a agricultura e foram vendidos no mercado 56 mil tratores de rodas, que s�o para o agroneg�cio. Para este ano, a estimativa inicial era vender 54 mil m�quinas. Mas at� agosto foram comercializados 44,9 mil unidades, segundo a Anfavea. A perspectiva agora � que o ano feche com 60 mil tratores comercializados. “N�o imagin�vamos que uma demanda t�o forte assim.”

Al�m da capitaliza��o dos produtores, Crosa cita a manuten��o at� dezembro do Programa BNDES de Sustenta��o do Investiment (PSI) como fator de impulso �s vendas. A hist�ria se repete no fertilizante. Em 2012, foram vendidas 29,5 milh�es de toneladas. Consultorias projetam para este ano 30,5 milh�es de toneladas. At� agosto alta foi de 5,5%. “Teremos mais um recorde”, prev� o diretor da Associa��o Nacional para Difus�o de Adubos (Anda), David Roquetti Filho.


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