O Comando Nacional dos Banc�rios, coordenado pela Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), se re�ne nesta quinta-feira, �s 14h, em S�o Paulo, para fazer uma avalia��o da primeira semana da greve que est� paralisando ag�ncias e centros administrativos de bancos p�blicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal.
"Vamos avaliar o movimento, que j� � maior do que o do ano passado, e discutir formas de fortalecer e ampliar ainda mais as paralisa��es, diante do sil�ncio dos bancos em retomar o processo de negocia��es", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
"Precisamos refor�ar ainda mais as paralisa��es para quebrar a intransig�ncia da Fenaban e arrancar uma proposta decente com conquistas econ�micas e sociais para a categoria, bem como garantir avan�os nas negocia��es das pautas de reivindica��es espec�ficas com os bancos p�blicos", salienta Carlos Cordeiro.
A greve foi deflagrada na �ltima quinta-feira (19), conforme decis�o das assembleias dos sindicatos no �ltimo dia 12, ap�s ter sido rejeitada a �nica proposta de 6,1% da Fenaban, que s� rep�e a infla��o do per�odo pelo INPC.
Na segunda-feira, as paralisa��es atingiram 9.015 ag�ncias e centros administrativos em todo o pa�s, um crescimento de 23,8% em rela��o � sexta-feira (20), quando os banc�rios pararam 7.282 depend�ncias, um salto de 18,5% em compara��o ao primeiro dia de greve, que teve 6.145 unidades fechadas.
Nesta ter�a-feira (24) e quarta (25), v�rios sindicatos realizam passeatas em conjunto com trabalhadores dos Correios, vigilantes e demais categorias em luta. "Vamos mostrar a for�a da mobiliza��o e dialogar com os clientes e a sociedade que tamb�m s�o v�timas do profundo descaso dos bancos", ressalta Carlos Cordeiro.
O Comando Nacional representa um total de 143 sindicatos e 10 federa��es de todo pa�s, totalizando mais de 95% dos banc�rios de todo Brasil. Al�m das entidades integrantes, participam como convidados os coordenadores das comiss�es de empresas dos trabalhadores dos bancos p�blicos federais.