A Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT) informou que ir� descontar dos sal�rios dos grevistas os dias parados, j� que, de acordo com a legisla��o, a greve implica na suspens�o do contrato de trabalho. Segundo a empresa, a medida foi tomada "em respeito aos mais de 90% dos trabalhadores que continuam em atividade normalmente e � sociedade brasileira, prejudicada pela paralisa��o parcial nos Correios".
A ECT afirmou que os Correios ir�o pagar, at� o dia 3 de outubro, as diferen�as do reajuste de 8% referentes aos meses de agosto e setembro aos trabalhadores que fazem parte da base dos sindicatos de S�o Paulo, Rio de Janeiro, Bauru/SP, Rio Grande do Norte e Rond�nia, que assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho — j� protocolado pela empresa junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) com pedido de extens�o aos demais sindicatos. Esses empregados receber�o essas diferen�as por meio de cr�dito banc�rio.
A empresa tamb�m informou que reafirma seu compromisso de estender as vantagens do acordo para todos, o que ocorrer� se os demais sindicatos assinarem o acordo at� quinta-feira (26).
Balan�o
Nesta quarta-feira, 92,73% dos empregados (115.426) est�o trabalhando normalmente. Entre os empregados da �rea operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo), o �ndice de trabalhadores presentes � de 91,39%. O n�mero � apurado por meio de sistema eletr�nico de presen�a. Em S�o Paulo, Rio de Janeiro, Bauru/SP, Rio Grande do Norte e Rond�nia n�o h� paralisa��o. Em Minas a ades�o � menor que a nacional e 96,61% dos empregados est�o trabalhando normalmente.
Segundo a empresa, a rede de atendimento est� aberta em todo Brasil e todos os servi�os, inclusive o Sedex e o Banco Postal, est�o dispon�veis - com exce��o da postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisa��o deflagrada.
Banc�rios
Na Grande BH, a greve completa sete dias nesta quarta-feira, de acordo com informa��es do sindicato da categoria. Ontem, 49% das 730 ag�ncias e pr�dios administrativos espalhados nos 84 munic�pios que formam a base da entidade fecharam as portas.
Os banc�rios pedem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real, al�m da infla��o), participa��o nos lucros e resultados de tr�s sal�rios mais R$ 5.553,15 e piso salarial de R$ 2.860,21, entre outras reivindica��es.