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Estado de Minas

CNI diz que crescimento de 2,4% do PIB est� abaixo do que o Brasil precisa


postado em 25/09/2013 16:07

Mesmo com o crescimento de 2,4% estimado para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, acima dos 2% previstos no trimestre anterior, a Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) considera insatisfat�rio esse aumento. O PIB � a soma de todos os bens e servi�os produzidos no pa�s. Os 2,4% est�o “abaixo do que a sociedade brasileira precisa”, disse o gerente de Pol�tica Econ�mica da CNI, Fl�vio Castelo Branco, ao comentar hoje (25) as previs�es do Informe Conjuntural para o �ltimo trimestre do ano.

Segundo o documento, o quadro de crescimento baixo reflete as dificuldades de supera��o de dois desafios de natureza estrutural: a baixa competitividade e a reduzida taxa de investimento, inferior a 20% do PIB. Apesar disso, Castelo Branco disse que s�o “positivos” os sinais de recupera��o da economia revelados pelos n�meros do estudo, que estima infla��o anual de 5,8%, inferior � previs�o do trimestre anterior.

De acordo com Castelo Branco, um dos motivos de insatisfa��o do setor industrial com os resultados da economia � que o crescimento deve ser baseado nos investimentos privados, e n�o p�blicos, como est� ocorrendo. Neste ano, diz o estudo, os investimentos ter�o participa��o maior do que o consumo das fam�lias no crescimento do PIB. A CNI estima aumento de 8% dos investimentos este ano, contribuindo com 1,5% ponto percentual para a expans�o do PIB. Por�m, ressaltam os analistas da CNI, o consumo das fam�lias, que alavancou a economia em 2012, “perdeu for�a e crescer� 1,9% neste ano, contribuindo com 1,2 ponto percentual na expans�o do PIB".

De acordo com a CNI, a retra��o do consumo � resultado da queda no ritmo de aumento da oferta de emprego, da redu��o do rendimento real dos trabalhadores e do aumento do endividamento das fam�lias. E a taxa m�dia de desemprego permanecer� est�vel em rela��o � de 2012, com 5,1% da popula��o economicamente ativa, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

A previs�o dos analistas da ind�stria para a infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPCA) � 5,8% para este ano, acima dos 4,5% da meta oficial. “Com isso, a CNI estima novos aumentos na taxa b�sica de juros, a Selic. A previs�o � que os juros cheguem a 9,75% ao ano no final de 2013. Nesse cen�rio, e com a infla��o de 5,8%, a taxa de juros m�dia no ano ficar� em 1,9% ao ano, inferior � do ano passado, de 3,1%”, diz o Informe Conjuntural.

No estudo, a CNI diz tamb�m que “a altern�ncia entre queda e crescimento dos indicadores de atividade � a caracter�stica mais marcante da evolu��o da economia em 2013. Quanto ao c�mbio, o Informe Conjuntural prev� que o real continue se desvalorizando diante do d�lar e projeta cota��o de R$ 2,23 por US$ 1 em dezembro e feche o ano com m�dia de R$ 2,14 por US$ 1.

As previs�es indicam ainda que o super�vit comercial deste ano ser� “apenas US$ 1,7 bilh�o, com exporta��es de US$ 240,5 bilh�es e importa��es de US$ 238,8 bilh�es”. Para a CNI a valoriza��o do d�lar diante do real � insuficiente para acelerar as exporta��es.


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