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Estado de Minas

Economista do Ipea diz que taxa de emprego tende a se estabilizar

Em agosto, o �ndice caiu 0,3%, passando de 5,6 para 5,3%


postado em 26/09/2013 18:54

O coordenador do Grupo de Conjuntura (Gecon) do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea), Fernando Ribeiro, disse nesta quinta-feira que “a taxa de emprego tende a se estabilizar”. O coordenador falou � Ag�ncia Brasil ap�s o lan�amento da Carta de Conjuntura n�mero 20. Ribeiro explicou que se percebe um quadro de mercado de trabalho favor�vel. “A taxa de desemprego permanece baixa, embora tenha parado de cair e venha se mantendo no n�vel que alcan�ou no final do ano passado”.

Ribeiro explica que apesar da taxa de desemprego permanecer baixa, o ritmo de cria��o de novos empregos diminuiu. “Ele vinha sendo muito r�pido at� meados do ano passado e perdeu f�lego”, disse. Por isso, o crescimento est� mais lento em 2013 e mais pr�ximo do aumento da for�a de trabalho.

O coordenador disse que a taxa de desemprego de 5,3%, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) em seis regi�es metropolitanas em agosto, contra 5,6% em julho, � um dado positivo. Ao �ndice do m�s passado se soma o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Minist�rio do Trabalho, divulgado no �ltimo dia 20, que aponta a gera��o de 127.648 empregos formais no pa�s, com crescimento de 0,32% em compara��o ao m�s anterior.

Ribeiro destacou, tamb�m, que ainda existe uma gera��o de empregos significativa que mant�m o mercado de trabalho positivo, puxada pelos setores de servi�os e com�rcio, enquanto a ind�stria apresenta baixa gera��o de postos de trabalho, ou mesmo redu��o.

Os indicadores da Carta de Conjuntura referentes ao consumo mostram que houve desacelera��o. Fernando Ribeiro explicou que isso reflete o impacto da infla��o e, tamb�m, a cria��o mais lenta de empregos e a redu��o no mercado de cr�dito. Principalmente o cr�dito livre, para consumo de pessoa f�sica, que desacelerou muito, embora o cr�dito direcionado para o setor imobili�rio, por exemplo, se mant�m em alta. “As pessoas, aparentemente, ficaram mais cautelosas em tomar novos empr�stimos. E tudo isso, de alguma forma, segura o consumo”.

A estimativa � que o consumo dever� continuar crescendo, mas a uma taxa moderada. O movimento dever� se estender at� 2014, indicou Ribeiro. “De certa forma, � bom, porque significa que continua tendo est�mulo para a atividade produtiva, mas tamb�m n�o permite que ela n�o acelere”. A tend�ncia � que a produ��o se mantenha em ritmo tamb�m moderado.


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