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Estado de Minas

Desemprego no pa�s ficou em 6,1% em 2012


postado em 27/09/2013 10:27

O Brasil registrou taxa de desemprego de 6,1% em 2012, inferior aos 6,7% de 2011. Os dados s�o da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (Pnad), divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A pesquisa mostra o desemprego em todo o territ�rio nacional, diferentemente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do pr�prio IBGE, que analisa apenas as seis principais regi�es metropolitanas do pa�s e apontou taxa de 5,5% em 2012.

De acordo com a Pnad, todas as regi�es registraram queda nas taxas de desemprego, com destaque para a Sudeste, onde o �ndice passou de 7% em 2011 para 6,1% em 2012. O Sul teve o menor �ndice de 2012 (4,1%). J� o Nordeste teve a maior taxa (7,6%). Nas regi�es Centro-Oeste e Norte, os �ndices foram 5,2% e 6,3%, respectivamente, no ano passado.

A Pnad tamb�m mostrou que a taxa de desemprego continua mantendo o padr�o de 2011 em rela��o �s faixas et�rias: quanto maior a faixa de idade, menor o desemprego. A taxa entre 15 e 17 anos ficou em 21%. Entre os jovens de 18 a 24 anos foi 13,2%. Entre 25 e 49 anos, cai para 4,8%, atingindo 2,2% para a faixa de 50 anos ou mais.

Segundo o IBGE, o fen�meno pode ser explicado pelo fato de pessoas mais idosas procurarem menos emprego do que os mais jovens, j� que a taxa de desemprego inclui apenas pessoas que procuram emprego e n�o conseguem).

O contingente de desempregados passou de 6,6 milh�es em 2011 para 6,2 milh�es em 2012, uma queda de 7,2%. Desse total, em 2012, a maioria era mulher (57,8%), jovem de 18 a 24 anos (34,6%), negro (59,9%) e sem o ensino m�dio completo (53,1%).


A popula��o ocupada cresceu 1,6%, ao passar de 92,5 milh�es de pessoas em 2011 para 93,9 milh�es em 2012. A maioria est� empregada no setor de servi�os, que apresentou crescimento de 2,2% em rela��o a 2011 e continuou sendo o principal setor do mercado de trabalho, com 42,4 milh�es de pessoas (45,2% do total da popula��o ocupada).

Manuel Nascimento, de 59 anos, era empreendedor individual at� um ano e meio atr�s, quando decidiu abandonar o neg�cio e procurar emprego em uma empresa de presta��o de servi�os de limpeza.

“Eu tinha um trailer, onde eu vendia comida. Mas eu trabalhava sozinho e levava muito calote. A� resolvi acabar com o neg�cio e comecei a trabalhar nessa firma. � mais seguro e voc� tem menos responsabilidade. Trabalha quatro horas, faz seu servi�o e vai embora”, conta.

Os setores que tiveram maior crescimento na oferta de emprego, no entanto, foram a ind�stria (5,8%) e a constru��o (5,6%), que juntas respondem por 22,7% do mercado de trabalho, com 21,4 milh�es de empregados. O setor agr�cola continuou perdendo empregos (-5,4%), seguindo uma tend�ncia observada nos �ltimos anos, em decorr�ncia da mecaniza��o das lavouras. Agora, o segmento responde por 14,2% do mercado de trabalho.

Os empregos no com�rcio cresceram 1,2% e chegaram a 16,7 milh�es. O setor continua sendo o segundo principal, respondendo por 17,8% do mercado.

Os empregos com carteira assinada no setor privado cresceram 3,2%, ou seja, 1,1 milh�o de postos a mais. Mas, como os empregos sem carteira assinada cresceram na mesma propor��o, os postos de trabalho com carteira continuaram respondendo por 74,6% do total no setor privado.

A popula��o ocupada se dividia em 2012 em empregados no setor privado (50%), trabalhadores por conta pr�pria (20,8%), empregados no setor p�blico (12,1%), trabalhadores dom�sticos (6,8%), trabalhadores na produ��o para pr�prio consumo (3,8%), empregadores (3,8%), n�o remunerados (2,7%) e trabalhadores na constru��o para o pr�prio uso (0,1%).

“Os indicadores est�o melhores, mas n�o d� para dizer se o mercado de trabalho est� melhorando. Para fazer essa an�lise, � preciso mais informa��es do que essas [da Pnad], como a qualidade do emprego, a carga hor�ria e outras vari�veis”, disse a coordenadora da Pnad, Maria L�cia Vieira.


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