A infla��o baixa e est�vel n�o � uma panaceia, mas contribui para o crescimento sustent�vel do pa�s. A avalia��o � do diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central, Carlos Hamilton Ara�jo. Para ele, a infla��o baixa n�o resolve todos os males da economia, mas � uma pr�-condi��o ao crescimento econ�mico sustent�vel.
Segundo Ara�jo, a infla��o elevada causa baixa confian�a na hora de investidores planejarem e aumentarem o pr�mio de risco de investimentos. “A economia gera menos emprego, menos renda e menos consumo”, acrescentou. A infla��o alta tamb�m provoca concentra��o de renda, menor crescimento e redu��o do bem-estar.
Por isso, em momentos como o atual, com infla��o em alta, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), respons�vel por definir a taxa b�sica de juros, a Selic, deve se manter especialmente vigilante, de acordo com o diretor. A finalidade � reduzir os riscos de que “n�veis elevados de infla��o como observado nos �ltimos 12 meses persistam no horizonte relevante para a pol�tica monet�ria”.
Com a alta da infla��o no pa�s, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BC aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, em abril, e em 0,5 ponto percentual, em maio, julho e agosto. A pr�xima reuni�o do Copom este ano ser� nos dias 8 e 9 de outubro.
Hoje, o BC informou que a infla��o, medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 5,8%, este ano. Essa estimativa � do Relat�rio Trimestral de Infla��o. A proje��o ficou 0,2 ponto percentual abaixo da previs�o divulgada em junho (6%).
Para 2014, a estimativa � que a infla��o fique em 5,7%, ante 5,4% previstos anteriormente. As estimativas para a infla��o est�o acima do centro da meta que � 4,5% e tem margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Cabe ao BC perseguir a meta de infla��o.