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Estado de Minas

Alimenta��o deve pressionar IPC-S em outubro, diz FGV

Al�m de os pre�os dos alimentos in natura convergirem para uma estabilidade ou leve alta em outubro, o IPC-S dos alimentos deve seguir pressionado pelos pre�os de gr�os


postado em 01/10/2013 15:01 / atualizado em 01/10/2013 15:09

O grupo alimenta��o deve voltar a pressionar a infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor - Semanal (IPC-S) em outubro e reverter o cen�rio de setembro, de acordo com a avalia��o do economista do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (FGV/Ibre) Andr� Braz. "O grupo alimenta��o desacelerou entre a terceira e a quadrissemana (de 0,20% para 0,14%) por conta dos alimentos in natura (-10,32% para -12,54%). Mas essa '�ncora verde' acabar� com o in�cio da primavera e da esta��o das chuvas, que prejudica a produ��o", disse Braz.

De acordo com o economista, al�m de os pre�os dos alimentos in natura convergirem para uma estabilidade ou leve alta em outubro, o IPC-S dos alimentos deve seguir pressionado pelos pre�os de gr�os, como ocorreu em setembro, por causa de uma redu��o na oferta e pela alta do d�lar. Entre os destaques de setembro est�o alimentos com uso intensivo de trigo, gr�o que sofreu restri��es de oferta de pa�ses do Mercosul e tamb�m do Brasil, onde os primeiros lotes da safra nacional registraram um padr�o ruim.


O IPC-S dos produtos de panifica��o encerrou setembro em alta de 1,49%, com destaque para o p�o franc�s, com aumento de 2,37% no fechamento do m�s. A alta na soja levou o �leo de -0,33% na terceira quadrissemana para uma alta de 0,67% no encerramento do m�s passado. Os gr�os puxaram tamb�m o frango inteiro de 1,28% para alta de 2,03% e a carne bovina de 0,08% para 1% entre as semanas avaliadas. "Isso vai continuar e n�o tem como reverter em outubro", disse o economista do FGV/Ibre. "E a carne su�na, que subiu 0,56% em setembro, n�o teve materializada ainda press�o forte da alta no atacado."

Com isso, segundo Braz, a alimenta��o deve voltar a ser a vil� da infla��o medida pelo IPC-S, como ocorreu em 2012, j� que o grupo responde por 25% do indicador. "Enquanto o indicador acumula alta de 5,29% nos �ltimos 12 meses, a alta da alimenta��o � de 8,72% no per�odo e deve fechar 2013 como o grupo com maior alta, o piv� da infla��o", disse.

D�lar

Braz avaliou ainda que o grupo habita��o, com maior contribui��o para o IPC-S de setembro, sofreu a press�o do g�s de botij�o (GLP), com alta 1,29%, aluguel, de 0,63% e, principalmente, de m�veis (0,95%) e do grupo eletrodom�sticos e equipamentos, que saiu de uma queda de -0,02% para alta de 0,60% entre a terceira e a �ltima quadrissemana de setembro.

"Alguns itens j� sofrem o impacto da valoriza��o do d�lar, como o computador, que tem intensiva influ�ncia cambial e encerrou setembro em 1,79% de alta. Outro fator que pode ter pressionado esse grupo foi o Minha Casa Melhor, programa que influenciou a demanda e pode pressionar os pre�os", avaliou. Braz evitou ainda fazer uma estimativa para outubro do IPC-S, mas arriscou que "pelo andar da carruagem deve ir rumo a 0,40% ou 0,45%".


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