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Estado de Minas

SIX procura s�cio para lugar de Eike Batista

Obra da f�brica de semicondutores na Grande BH perde ritmo devido � crise do Grupo EBX. BNDES busca novo investidor


postado em 02/10/2013 06:00 / atualizado em 02/10/2013 07:26

As obras da f�brica de chips SIX Semicondutores, que est� sendo erguida em Ribeir�o das Neves, na Grande BH, foram desaceleradas em fun��o dos problemas que v�m sendo enfrentados pelo grupo EBX, do empres�rio Eike Batista, que det�m um ter�o das a��es da companhia. A informa��o � do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), tamb�m s�cio da SIX (33,02% do capital). A institui��o est� � procura de um novo s�cio para a empresa, mas afirma que possui recursos para prosseguir com as obras por pelo menos seis meses.

“A situa��o n�o � preocupante no momento. O projeto � de grande import�ncia para o pa�s e tem muitos m�ritos. Passado o per�odo mais dif�cil (para o grupo EBX), teremos um novo s�cio. Esse projeto � priorit�rio para o BNDES”, disse o diretor da �rea Industrial e de Mercado de Capitais do banco de fomento, J�lio Ramundo. Ele afirmou tamb�m que a fatia que a EBX ainda precisa aportar no projeto corresponde a cerca de 10% do total dos investimentos previstos para que a f�brica entre em opera��o. A institui��o n�o informa como ficar� o desenho do neg�cio com a entrada de um novo s�cio.

O presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG), Matheus Cotta de Carvalho, informou que a institui��o, como acionista do empreendimento, e o governo de Minas acompanham atentos o processo, coordenado pelo BNDES, de busca de um s�cio substituto da EBX. "O caso � do m�ximo interesse do estado em raz�o de se tratar de um investimento estrat�gico e o ideal � que a situa��o seja resolvida at� dezembro", afirmou.


Em julho, conforme informou reportagem do Estado de Minas, as obras da f�brica de circuitos integrados entraram na fase de fechamento do pr�dio principal e t�rmino do trabalho de alvenaria interna. Naquele m�s, o cronograma de instala��o da primeira unidade fabril de semicondutores da Am�rica Latina seguia sem altera��es, a despeito da reestrutura��o das chamadas empresas X.

CALOTE  A petroleira OGX, do grupo EBX, n�o pagou juros sobre b�nus no exterior que venceriam ontem. Em fato relevante, a petroleira informou ao mercado que “optou pelo n�o pagamento das parcelas referentes aos juros remunerat�rios, no valor aproximado de US$ 45 milh�es”. Os juros se referem � d�vida de US$ 1,1 bilh�o em b�nus com vencimento em 2022 e o calote j� era amplamente esperado em fun��o da situa��o delicada por que vem passando o grupo EBX.

O fracasso da empresa ao n�o pagar os juros das notas seniores para 2022 fez com que a ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixasse o rating de cr�dito corporativo em escala global da OGX Petr�leo e G�s Participa��es, de CCC- para D. Al�m de provocar seu rebaixamento na classifica��o de cr�dito, o calote anunciado coloca em risco o futuro de outras empresas brasileiras que pretendem abrir capital, provoca volatilidade na bolsa brasileira e arranha a credibilidade de bancos p�blicos do pa�s, como o BNDES e a Caixa Econ�mica Federal, que apostaram alto nas empresas de Eike. A empresa informou que tem 30 dias para adotar as medidas necess�rias sem que seja caracterizado o vencimento antecipado da d�vida, o que n�o foi suficiente para alterar o humor dos investidores. (Colaboraram Marta Vieira e Simone Kafruni)


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