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Estado de Minas

BC do Jap�o mant�m pol�tica monet�ria inalterada


postado em 04/10/2013 03:31 / atualizado em 04/10/2013 07:49

O Banco do Jap�o (BoJ, na sigla em ingl�s) manteve a sua pol�tica monet�ria inalterada pela s�tima vez consecutiva, citando uma recupera��o econ�mica vigente, mas sinalizou preocupa��es com o futuro, inclusive sobre o crescimento global e o impacto de um aumento do impostos sobre as vendas em abril de 2014.

A decis�o de pol�tica monet�ria era amplamente esperada. Esta foi a primeira reuni�o desde que o primeiro-ministro do Jap�o, Shinzo Abe, anunciou que iria avan�ar com um aumento do imposto sobre vendas de 5% para 8%.

Seis meses depois de o banco central iniciar a flexibiliza��o da sua pol�tica monet�ria, os pre�os est�o subindo e o sentimento empresarial melhorou para os n�veis observados antes da crise financeira que come�ou em 2008.

Ap�s a reuni�o de pol�tica monet�ria, o conselho de nove membros decidiu por unanimidade manter a sua pol�tica de aumentar a base monet�ria em 60 trilh�es de ienes a 70 trilh�es de ienes anualmente.

O BOJ tamb�m manteve a sua avalia��o otimista da economia, dizendo que ela est� "se recuperando moderadamente", repetindo a frase utilizada no m�s passado.

A pesquisa Tankan, divulgada nesta ter�a-feira pelo BoJ, mostrou o sentimento de neg�cios entre grandes empresas estava no seu n�vel mais alto desde a crise financeira global de 2008. Depois de 15 anos de defla��o, os pre�os ao consumidor come�am a registrar eleva��es.

O BoJ, por�m, est� preocupado com a evolu��o das economias no exterior, cuja recupera��o � vital para uma maior retomada da economia japonesa. Em um comunicado emitido ap�s a reuni�o de pol�tica monet�ria, o banco central japon�s citou o problema da d�vida europeia, as economias emergentes, o ritmo da recupera��o dos Estados Unidos e os riscos disso para o Jap�o.

Outra preocupa��o � o impasse sobre o or�amento e o teto da d�vida norte-americana, o que obrigou a paralisa��o do governo dos EUA desde 1 de outubro. O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, advertiu nesta quarta-feira que a paralisa��o do governo norte-americano pode amea�ar a recupera��o econ�mica do pa�s e do mundo.

O presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda provavelmente vai ser receptivo ao an�ncio de Abe sobre a eleva��o do imposto sobre vendas. Anteriormente, Kuroda tinha avisado que adiar o movimento poderia minar a confian�a dos investidores na pol�tica fiscal do Jap�o e causar um aumento das taxas de longo prazo.

Para Kuroda, a economia japonesa pode suportar os efeitos do aumento do imposto e as autoridades do BC japon�s t�m a inten��o de n�o agir quando o imposto subir. Mas os economistas veem um cen�rio diferente, esperando que o banco central adotar� novas medidas de flexibiliza��o para evitar uma recess�o da economia.

A maioria dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal disse que o pacote de est�mulos de 5 trilh�es de ienes planejado por Abe para acompanhar a decis�o do aumento do imposto n�o ser� suficiente para compensar os efeitos negativos da eleva��o da taxa. Por isso, acreditam quer o BoJ vai intervir em abril.

O membro do conselho, Takahide Kiuchi, ex-economista do Nomura Securities, prop�s novamente que o compromisso de infla��o do banco central fosse mais flex�vel para que as taxas de longo prazo se estabilizassem.

Ele ainda afirmou que a meta de infla��o de 2% deve ser caracterizada como algo a ser implementado no "m�dio e longo prazo" e que a pol�tica de flexibiliza��o atual fosse vista "como uma medida intensiva com um prazo de cerca de dois anos". Sua proposta foi rejeitada pelos outros 8 membros.


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